Bairrismo, megalomania e caciquismo

Há mais de 15 anos que me é reservada a página 7 do mensário «Praça Alta», de Almeida, onde escrevo as habituais «Notas Soltas» que partilho no blogue Ponte Europa e aqui, neste mural, desde o seu início.

No mês de julho, uma das 22 Notas era a que se segue:

«Agência Europeia do Medicamento – A candidatura do Porto, para quem conhece os funcionários de grandes agências europeias, significa que o Governo já a sabe perdida, e satisfez habilmente o bairrismo, ou que a perdeu com esse erro colossal.»

Não era preciso ser muito perspicaz para prever que a candidatura do Porto não passaria de um tosco argumento de campanha eleitoral autárquica para um cacique local que, não passando do edil do Porto, se exibe como porta-voz do Norte do País. É um Puigdemont a nível paroquial.

Pior, só o líder do movimento autárquico “Nós Somos Coimbra”, ‘nem de esquerda nem de direita’, a reivindicar a referida Agência para Coimbra, neste caso, com a agravante de ser um médico prestigiado a nível nacional e cuja ambição política o transformou em demagogo.

Há sonhos megalómanos em que nem os próprios acreditam, mas convencem outros!

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