A vida e a morte de Che Guevara

Há 50 anos, no dia de hoje, foi assassinado o herói romântico da minha juventude. Político, jornalista, escritor e médico, este guerrilheiro argentino-cubano estava determinado a levar a revolução a todo o mundo quando o mataram, aos 39 anos.

No cinquentenário da sua morte, quando, depois de assassinado, lhe cortaram as mãos, não é dia para falar das grandezas e misérias de um revolucionário, da generosidade e violência do homem, da bondade ou perversão da utopia por que lutou.

É altura de evocar um símbolo que arrastou multidões e inspirou gerações de jovens, graças ao ódio que suscitavam os que combateu e o mataram.

As ditaduras fascistas contribuíram para a imagem romântica do guerrilheiro, cultuado por jovens de todo o mundo como os crentes veneravam os santos.

A foto do fotógrafo Alberto Korda ajudou à sedução que o revolucionário exerceu. Hoje não é apenas a figura da História, é um mito que continua a alimentar paixões.

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