O estado da nação e o estado desta direita

Com todos os avençados da direita no terreno mediático, com a hegemonia nos órgãos de comunicação social e nas redes sociais, com a falta de programa e de liderança, não se espera desta direita uma alternativa política, só mortes e desastres para se alimentar de cadáveres e satisfazer a morbidez da sua natureza.

Quem repete, sem pudor ou um módico de humanidade, o número 64 para esconder os sucessos do Governo, que conseguiu repor um mínimo de justiça social e somar êxitos no campo económico, prefere desistir da legítima aspiração de voltar a governar o País para se tornar em agente funerário.

Quem é capaz de alimentar a dor e o drama de Pedrógão, com a insensibilidade com que cavalgou o processo judicial de Sócrates, sem o mais leve respeito pelos direitos de um arguido, é capaz de matar os pais para ir ao baile do orfanato.

Enquanto, à escala mundial, o aquecimento global e a explosão demográfica ameaçam a sobrevivência da Humanidade, a direita portuguesa tem no ultraliberalismo o catecismo que promove com o fervor dos talibãs.

Ontem, Passos Coelho, avatar de Cavaco Silva, plagiou Poiares Maduro para compor o discurso (autorizado, claro). Julgava que estava ainda na universidade de Verão do PSD.

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