Cavaco Silva e as eleições

Cavaco, a descansar do infatigável apoio a este governo, na vivenda algarvia Gaivota Azul cujos contornos de aquisição se desconhecem, continua a interferir nas eleições que se aproximam e a pretender condicionar a opção livre dos eleitores.

Nem a destruição acelerada, e celerada, da Segurança Social, com que o governo de que é fiel servidor já ameaçou os portugueses, o demove do apoio pertinaz. Nem a qualidade de economista o inibe face à promessa de plafonamento dos descontos para a SS, a fim de a inviabilizar e entregar à iniciativa privada, caso esta maioria se mantivesse.

É por isso que as próximas eleições, inquinadas pelo medo e terrorismo que esta direita exerce através da comunicação social que domina e das redes sociais onde infiltrou os especialistas da sua central de intoxicação, não se destinam apenas a criar condições para um governo mais competente e patriótico, o que não é difícil, mas para repudiar a pior maioria, o pior governo e o pior PR depois do 25 de Abril.

Ontem CS ainda teve tempo para umas diatribes contra o Governo grego ao nível de Nuno Melo, o solitário eurodeputado do CDS, revelando o défice democrático e a falta de sentido de Estado que o exornam.

É preciso topete para censurar e ridicularizar um governo democrático de um país da União Europeia!

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