O ministro da Saúde, os hospitais e as mamas

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A aura de santidade, que as missas e o cilício conferiram ao contabilista, pode exaurir-se na coação de mulheres obrigadas a espremer as mamas para provarem que amamentam os filhos.

É verdade que o Governo, especialmente o ministro dos hospitais ainda não encerrados, está habituado a espremer a teta, no duplo sentido da expressão. O que não se imaginava era a sujeição da mulher ao opróbrio de exibir a mama ao inquiridor para lha apertar ou, segundo uma enfermeira, ser a própria a espremer o leite das mamas à frente de médicos de saúde ocupacional.

O Dr. Paulo Macedo cuja competência, em saúde, é um boato do tamanho da inaptidão do seu Governo, talvez um mito urbano, não pode colocar à frente dos hospitais quem, sendo fiel a este Governo, possa ignorar os métodos biológicos que permitem detetar as fraudes, que justamente se devem combater, com doseamentos hormonais adequados.

A violação gratuita da intimidade feminina é um ato indigno saído do espírito misógino de quem o ordenou ou de quem, sem mãe, irmãs, filhas ou mulher, tem a sensibilidade de um crocodilo.

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