A estratégia e os embustes desta direita (4)

Não, não se pode considerar traição à Pátria, como o fez Garcia Pereira num dos últimos Prós e Contras, na RTP-1, quando a inépcia e a fé estão na origem das velhacarias.

Esta direita, este Governo e este PR serão julgados nos próximos atos eleitorais, sendo o último julgado pelo resultado das próximas eleições legislativas.

Esta direita e este PR são os responsáveis da chegada a aiatola de um medíocre talibã da madraça da JSD. Predestinado, pela cor da pele e pela paternidade, a ser capataz em um país africano, se a História parasse, pode não sentir como sua a Pátria que lhe deram. É o epifenómeno de um momento de desvario, o D. Sebastião que esta maioria, este PR, o Relvas e o Marco António escolheram para liderar um país.

Não admira que o ódio ao 25 de Abril fosse programa e a inaptidão estatuto, quando os ventos ultraliberais assolaram o País e lançaram o povo na miséria. A venda da PT é o paradigma do desmazelo ou vingança deste Governo, que esta maioria e este PR nos impuseram.  Até o CEO da Altice, estupefacto, confessou que ‘O Governo português foi inacreditavelmente distante da operação’ e que o grupo, ao contrário do que se passou em França, não tem “qualquer compromisso” quanto à preservação de emprego na PT Portugal porque não lhe foi feita qualquer espécie de exigência pelo PM ou por qualquer ministro ou secretário de Estado de Portugal”.

A população, mais interessada na humilhação de um ex-PM em Évora, não se deu conta da pressa deste Governo e desta maioria na alienação sem condições de uma empresa de referência e tecnicamente avançada.

Sobre o aiatola do Governo que, tal como no Irão, é um dignitário subalterno, lembrava ontem a notável jornalista Fernanda Câncio, no DN, que em 2010, na primeira festa do Pontal em que o colocaram à frente do PSD, ‘não teve pejo em aludir à cegueira de que foram vítimas pacientes de uma clínica privada algarvia, acusando as “autoridades públicas” de “incúria” por “se demitirem da função de fiscalização” e acrescentando: “É isto culpa do PSD? É este o Estado social que o PS quer oferecer a Portugal?”’.

Não se pode descer, na exploração de tragédias, ao nível deste Governo e desta maioria, a que o PR prolongou o prazo. A maior catástrofe é a duração deste PR, deste Governo e desta maioria.

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