Curiosidades – Passos Coelho, Pires de Lima e o Syriza

Se não fosse o medo de morrer de vergonha pelos governantes que nos couberam, teria morrido de riso. O indescritível Passos Coelho considerou que os gregos votaram mal e o exótico ministro Pires de Lima achou insólito que um partido de «extrema-esquerda» se aliasse, em meia-hora, a um partido que está ‘ainda’ mais à direita do que qualquer dos partidos que estão no Governo português. De facto, é preciso ser extremista embora o Nuno Rogeiro tenha dito que é equivalente ao CDS.

Camilo chamou a Frei Gaspar da Encarnação «uma santa besta», epíteto que não uso para os supracitados, por três razões: primeiro, não sou forte em zoologia, segundo, não quero cair sob a alçada do Código Penal e, finalmente, eles podem não ser santos.

Comentários

e-pá! disse…
A possibilidade de uma contaminação política é, muito mais do que a reestruturação da(s) dívida(s), o mais preocupante para os chamados líderes ocidentais.
A chantagem financeira está em marcha sob a batuta dos europeus do Norte, aqueles que afirmam não estar para 'sustentar' a Grécia com os seus impostos, escondendo não prescindir das 'transferências' dos países da periferia.
Passos não quis perceber que o chamado e incensado 'arco da governação' ruiu estrondosamente. Prefere acreditar que se trata de uma 'brincadeira de crianças'. Quando se interpreta deste modo a expressão da soberania popular o mínimo que podemos detectar é o profundo carácter antipatriótico desta Direita que, em privado, já 'vendeu a alma ao diabo' (expressão popular para identificar os traidores).

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