Cavaco Silva e o desejo de entendimento interpartidário

Cavaco Silva, na qualidade de PR, referiu-se esta segunda-feira à importância de «um entendimento de médio prazo» entre as principais forças políticas, quando discursou no Instituto Politécnico de Tomar, por ocasião dos 75 anos da IBM em Portugal, altura em que o País confirmou que continuava vivo.

Sendo ele o maior obstáculo ao entendimento, dada a colagem ao Governo, por razões ideológica ou incógnitas, é de esperar que convoque eleições antecipadas, seguidas de renúncia ao mandato.

É urgente a necessidade de entendimento interpartidário para a resolução dos problemas que afligem o País, mas poucos confiarão na capacidade de Passos Coelho, Paulo Portas e Cavaco para integrarem um processo para o qual já mostraram inépcia e de que devem ser excluídos.

Cavaco Silva representa apenas uma parte do PSD, Paulo Portas um partido unipessoal, em desagregação, e Passos Coelho uma franja do PSD agarrada ao poder.

Com PR, Governo e maioria, Portugal tem formalmente condições para não precisar das Oposições que o PR perseguiu, o Governo ignorou e a maioria hostilizou. As oposições não podem ser bombeiros que apaguem as chamas do BPN, que arrasam a elite do PSD, nem a boia de salvação do pântano em que o PR, o Governo e a maioria se atolaram.

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