Nuno Crato é um ministro a fazer de conta

Nuno Crato é um erro crasso da natureza. Viajou de Mao a pior até chegar a ministro de Portas, digo, Passos Coelho, que é ainda mais infamante.

Não creio que descesse tanto para que o seu ministério colocasse a amantíssima esposa, Luísa Borges de Araújo, no conselho científico das Ciências Sociais e Humanidades da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Não, foi apenas a perda de um módico de senso, e um acesso de vaidade, que o levou a protagonizar a maior trapalhada de um início de ano letivo, de há muitos anos a esta parte.

Crato é um epifenómeno da política cuja vaidade destruiu um percurso académico, cujo desleixo arruinou o ensino, cuja inépcia contribuiu para ser um igual entre outros iguais de um Governo homogeneamente incapaz.

Nuno Crato é o Passo Coelho da Educação e Ciência, o Portas dos Submarinos, a Maria Luís Albuquerque dos swaps, o Poiares Maduro das conferências de imprensa, o Relvas de segunda com habilitações de primeira.

Crato sacrificou as aulas de inglês às de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), o início pacífico do ano letivo à anarquia de escolas sem professores e alunos sem aulas.

Crato não é ministro, é o contabilista que veio de guarda-livros, o amanuense que recebe ordens de burocratas, o sorriso num rosto que perdeu a face, uma nulidade de um elenco que perdeu o país, trucida o ensino e arrasa Portugal.

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