A emenda e o soneto …

Obama anuncia medidas para reforçar transparência na espionagem… link

Finalmente, o que já se tornou insustentável – um tipo de espionagem global e sem freios praticado pela NSA - foi publicamente abordado.

Esta será a primeira vitória do ‘caso Snowden’. Mas como durante este processo ficamos a saber as actividades da NSA não se restringem aos Estados Unidos. Elas envolvem o Mundo inteiro porque se considera o terrorismo uma ‘ameaça global’.

Afirmar que: “A nossa lei proíbe-nos de vigiar americanos sem mandados e há regras para garantir que esse princípio básico é respeitado” mais parece ser uma declaração de boa vontade ou de intenções do que a realidade que as revelações Snowden (de)mostraram. Mas mesmo que a intenção fosse verdadeira as medidas propostas não chegam. Porque as actividades da NSA espalharam-se por todo o Mundo, atingiram os 'aliados europeus' (os mesmos que integram a sacro-santa aliança NATO), sem que se observassem os mais elementares princípios de protecção quanto à devassa das liberdades individuais dos cidadãos desses países. Como explicar, p. exº., a ‘espionagem’ a elementos do corpo diplomático da UE na sede das Nações Unidas?

Os 4 “passos concretos” timidamente avançados ficam muito aquém do deve - e tem de - ser feito se, de facto, os EUA querem (re)conquistar a 'confiança’ e mostrarem que optaram pelo reforço da ’transparência’, há muito desaparecida.

Na verdade, falta dar muitos mais passos…

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