Quando o medo e o pânico comandam as políticas...

Três conclusões do economista Paul De Grauwe link, a reter:

1.) - Desde o início da crise que o medo e o pânico lideraram os mercados da dívida empurrando os spreads para níveis especulativos.
A resposta encontrada foi a imposição de uma brutal austeridade. A intervenção do BCE (Setembro 2012) demonstra como poderia ter sido evitado esse pânico e, consequentemente, a excessiva austeridade;

2.) - O pânico e o medo não são bons guias para a política económica.
A excessiva austeridade induziu uma profunda recessão e hoje os países do sul submetidos a esse ‘castigo’ sofreram um aumento dramático dos rácios da dívida.

3.) - Os mercados ao não estimularem as economias dos Países do Norte da Europa induziram na Europa um viés deflacionário e uma recessão em ‘duplo mergulho’.
Não faz sentido austeridade em toda a Zona Euro. Os sofrimentos impostos aos povos periféricos – nomeadamente o desemprego e o empobrecimento – vão criar enormes resistências que acabarão por destruir a moeda única.

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