O Governo e o BANIF


A intervenção do Estado no BANIF é a intromissão em negócios de família, negócios por onde passou a UNITA, o Governo da Madeira, e a pouco recomendável família de Horácio Roque.

O que me surpreende é esta solidariedade com banqueiros de um Governo que despreza os pobres e, sobretudo, a exótica consequência de o novo acionista maioritário (Estado) deixar nas mãos da minoria o poder de decisão.

A Golden share que é proibida aos Estados é permitida aos privados, como se interrogava ontem o E-Pá?

Comentários

Para os Bancos há sempre dinheiro, e tudo lhes é permitido.
ASMO LUNDGREN disse…
bom a unita também deu jambas à família soares

e o banif também ajudou o PS nos azores

já para não falar...do norte mineiro nos anos 90...

bolas vocês têm o dinheiro no baer bank

como a nomenklatura do PS e PSD
e alguns autarcas vermelhos?

bolas gente fina é outra cousa
e-pá! disse…
Vamos seguir o modelo de como o Estado credor trata o Banif devedor...
Para começo não está mal. Sendo 'dono' 99% do capital do banco contenta-se com 49% dos direitos de votos.
O principio da 'proporcionalidade' a funcionar a todo o vapor.
Estas 'lib-golden-shares são 'outra loiça'.
Por outro lado, o exercício de direitos especiais por parte do Estado como instrumento de defesa em sectores estratégicos - facto que Barroso tanto combateu em relação à PT - representam (na boca deste 'malabarista em Bruxelas') atentados ao 'direito comunitário'.
Vai um 'palpite' como a Troika - que impôs o fim das golden share no mês seguinte à posse do XIX Governo Constitucional - não 'notará' nada de anormal nesta situação do Banif, nem se incomodará com o assunto.
Aliás, um dos membros desta troika, anda muito 'ocupado' em apresentar 'propostas inteligentes' para a 'refundação do Estado'...(como hoje soubemos).

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