Cavaco equivocou-se nas desculpas


Cavaco Silva é um homem acossado pela falta de perfil para o cargo que ocupa. A falta de cultura, e inadaptação às funções que o eleitorado lhe confiou, levam-no a esconder as suas insuficiências com enorme agressividade e falta de rigor nas explicações.

Quem praticou a colossal deslealdade da acusação das "escutas" a Belém, próxima das eleições legislativas de 2009, a acabou por promover Fernando Lima, o mensageiro da intriga, na tentativa de implicar Sócrates, devia exonerar do seu vocabulário a palavra «deslealdade» e abster-se de falar de quem está ausente da política e tem o sentido de Estado que o impede de se defender.

Nas sua peculiar desculpa, com que quis reincidir na calúnia ao ex-primeiro-ministro, o PR confundiu o dever do PM “de o informar acerca dos assuntos respeitantes à condução da política interna e externa do país”, não como incumprimento de um dever mas como grave deslealdade que, na altura, não teve a coragem de denunciar. Ao vir agora, de forma reiterada, a perseguir o chefe do Governo que o eleitorado julgou nas últimas eleições, só revela a mesquinha atitude de pessoa vulgar, que não ultrapassa os ressentimentos e desejo de vingança.

Muito se poderia dizer das intromissões abusivas que o inquilino de Belém fez na área da exclusiva competência de S. Bento. Mas não vale a pena insistir nos ódios que o consomem. Basta-lhe o caso das escutas e a permuta dos terrenos algarvios para lhe atormentarem a alma de quem está à espera de que nasça alguém mais sério do que ele. 

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