ESPANHA: eleições gerais.



Através de um decreto real link, determina-se que - sob proposta do Governo - seja dissolvido o Congresso de Deputados e o Senado e convocadas eleições gerais para o dia 20 de Novembro de 2011.

Embora JL Zapatero não seja concorrente ao cargo que agora abandona, nas próximas eleições, é a sua actuação à frente do Executivo espanhol que vai ser julgada.
As duas legislaturas de Zapatero ocorreram em momentos políticos (circunstâncias e desenvolvimentos) substancialmente diferentes.
Nestas eleições não estão em jogo os avanços históricos no campo social (fundamentalmente do 1º. mandato) como foram a questão da memória histórica (tarefa inacabada), da igualdade de géneros, do matrimónio homossexual e da liberdade de imprensa (nomeadamente na TVE).

J L Zapatero (e por arrasto o PSOE) será, prioritariamnete, julgado pelas severas medidas de austeridade que tomou (no 2º. mandato) para enfrentar graves problemas orçamentais e da dívida externa, por uma alta taxa de desemprego e pelo relativo fracasso das negociações com a ETA.

As sondagens apontam para uma vitória de Mariano Rajoy e do PP. Interessa saber (e só o futuro o dirá!) se Rajoy vence por mérito próprio ou se é particularmente favorecido por uma pesada crise política e económica europeia, quiçá, mundial, com devastadores efeitos na terra de Cervantes.

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