CRIL - o primeiro "acidente"...

“Menos acidentes, menos despesas e mais rapidez nas viagens. Estas são apenas algumas das vantagens hoje anunciadas durante a cerimónia de inauguração do último troço da CRIL, entre Pina Manique e a Pontinha. A partir de hoje, e 32 anos depois de ter sido pensada e com um atraso de 13 anos face à data prevista da conclusão da obra, já é possível fazer a ligação rodoviária entre Sacavém e Algés sem ter de atravessar Lisboa de lés-a-lés.” link


É difícil de perceber os festejos ao redor desta inauguração. Uma obra que carrega um atraso de 13 anos não pode ser motivo de festejo, com bombos e gaitas de foles à mistura. Um pouco de parcimónia vinha mesmo a calhar… Ou, então, de sensatez!

Comentários

JP disse…
caro e-pá!

Não se esqueça que atravessamos tempos eleitorais, logo, nada como mostrar obra feita nem que seja requentada de treze anos…
e-pá! disse…
Caro JP:

A obra feita, está "feita", resta-nos rentabilizá-la: poupar vidas, diminuir a sinistralidade, melhorar itinerários, economizar tempo...e, não esquecer, pagá-la!

De resto, o importante será enveredar por "obra nova", diferente, no sentido de o País sair do atoleiro...onde está metido.
Quando um doente está em coma não será importante preocupar-se com uma calosidade...que, eventualmente, lhe afecte a marcha.
As pomposas inaugurações de obras públicas à boca das urnas, para influenciar o eleitorado, foi chão que já deu uvas...

Logo, a performance relativa à CRIL é uma acção - à luz dos tempos actuais - politicamente redondante, despropositada... A evitar.

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