Nova "História do Cerco de Lisboa"...

Os "mercados" estão na ordem do dia. E como estão impregnados de uma volatilidade estonteante, não há País europeu que não esteja de olho neles. Não estão regulados, mas não se livram de um apertado escrutínio.

Entretanto, a Reserva Federal americana resolveu intervir no sentido de moderar os apetites [dos mercados], i. e., pôs em marcha uma política monetária expansiva, com a súbita "injecção" 600.000 milhões de dólares no dito "mercado", destinados à compra de dívida pública.
Os "mercados" terão decidido, então, montar um apertado e implacável cerco aos países periféricos do Europa.
Mais uma vez, os "mercados" viraram-se para os elos mais fracos desta cadeia de Países em difculdades financeiras : Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha.

O Banco Central Europeu [BCE] reuniu-se esta semana mantendo-se impassível. Entretanto, o euro valoriza-se face ao dólar e a Europa vê-se obrigada a carregar mais um fardo.
A recuperação económica vai demorar e obrigar a uma reestruturação profunda do tecido empresarial, com a prevalência de uma elevada taxa de desemprego. E, entretanto, se esses "mercados" não forem regulados e supervisionados, será díficil saldar as dívidas soberanas...
E o "cerco" mater-se-à...

Olhando para quem está a pagar [feio e duro] a crise, até parece que tudo "isto" não começou com o rebentamento da "bolha" imobiliária americana...

Comentários

Não há nada como ser "mercado". Os mercados provocam as crises e depois aproveitam-se delas para ganharem ainda mais dinheiro à custa das vítimas das crises.
P.A. Lerma disse…
cerco de lisboa

sintomático não é

continuamos a ser um país

numa cidade

uma cidade que tudo consome

e que tem crises

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