OGE 2011 - nanometrias…

Uma pen azul e branca com o OE 2011. Perdão, uma USB flash drive
Objecto minúsculo onde conseguimos armazenar grandes opções.
Como podemos comprimir múltiplas decisões, diversas propostas, projectos, resoluções, alterações, etc., numa “quase” caneta que mais parece um isqueiro?
Porque utilizamos a conversão de dados. Porque zipamos os textos e as fotos? Porque compactamos tudo. Porque comprimimos todos. Porque descobrimos as aplicações shareware…

Mas, muitos dos que aprenderam a escrevinhar numa lousa, habituados a ver os traços de giz surgirem no fundo negro dessa moldura rectangular… o conteúdo de uma pen é sempre muito mais oculto, abstracto, fluido e etéreo.
"Mostra-se" no ecrã do PC, move-se com o cursor da página mas não consigo folhear, não posso riscar o insensato, não vou conseguir amarfanhar as folhas, atirá-las ao ar ou para o caixote do lixo.

Quando recebo um documento numa pen chego a casa o “printo”. Depois o texto impresso passa a ser o meu banco de trabalho.

Depois há os vírus, os trojans maliciosos, etc. Que podem alterar ou apagar todo o conteúdo de uma pen.
No papel caiem nódoas que esborratam a escrita, mas continua “tudo” lá. Firme e impressivo.
Além disso, o papel é fácil de incendiar. É o seu mecanismo de regulação.
A pen, não! Quando muito perde-se. Tem uma duração útil à volta de uma dezena de anos. Quando vejo uma pen encravada, lembro-me dos papiros aC.
Ou então guarda ciosamente nos seus microchips todo o manancial de informações e quando chega a altura, a hora H, verificamos que não é compatível com o nosso PC.

Foi isso que me aconteceu. A pen do OE 2011 não era compatível com o meu PC. Pena foi que de forma rotineira tenha impresso o seu conteúdo.
Quando chegar a casa o OE 2011 estará – novo em folha – em cima da minha secretária. Impressionantes, as antigas tecnologias… Quase indestructíveis!

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