O epicédio da irresponsabilidade...

Vasco Pulido Valente [VPV] assina, com é hábito, o artigo de opinião da última página do Público.
[JPublico, 10.10.10, pág. 44 ]

Hoje, o tema não são exóticos trocadilhos ou oníricas elucubrações sobre a política e/ou personagens desse mundo.

Hoje, VPV debruça-se [frontalmente] sobre a situação dramática do País... nos incertos e angustiantes dias que correm.
E, intitulou, enfaticamente, esse artigo de opinião: "Irresponsabilidade".

Desmonta o longo caminho de irresponsabilidade e desvarios que tem fustigado o PSD desde há 15 anos. Não é contido, nem reverente [não é o seu estilo pessoal, nem literário] no julgamento desse período histórico, e não poupa o actual dirigente - Pedro Passos Coelho…

Leio regularmente VPV. Poucas vezes estou de acordo com as suas obtusas análises. Penso que criou um estilo de opinião [comentário] que gravita à volta de um [ou de vários] nonsenses e a partir daí tenta construir múltiplas especulações, abundantes devaneios, sendo justo reconhecer, muitas deles retoricamente bem arquitectados. Só que, raramente, em consonância com a realidade...Funciona a contrario sensu.

Como, também, VPV é muitas vezes surpreendente nos seus escritos, devo confessar que o seu artigo de opinião de hoje surpreendeu-me. Uma agradável surpresa!

Comentários

ASMO LUNDGREN disse…
opiniões

pois se é verdade que fez uma análise parcial

medina carreira fez muito melhor
fez uma análise global

desde o soarismo que furtou com unhas tímidas
e que depois tal como os restantes se profissionalizaram
na apropriação dos dinheiros do estado


PSD CDS CDU PPM PRD PS e chegado recentemente ao estado somos nós
BE
logo epicédios...
Morcego disse…
Não li a coluna de opinião de VPV. Mas é interessante pensar nesses termos: irresponsabilidade dos nossos políticos nos últimos 15 anos. De parte a parte, isto é, de quem foi governo (12 PS e 3 PSD) e de quem foi oposição.
É necessário que "Portugal" aprenda a fazer uma avaliação correcta da actuação de cada um(julgo que é próprio da nossa maneira de ser, jugir da avaliação a 7 pés). Avaliar as políticas e os resultados delas, não as intenções. O que correu bem e o que falhou.
Por exemplo, que políticas deveriam ter sido seguidas para chegar aos dias de hoje melhor do que estamos. Quais as que foram boas e quais as que nos afundaram mais. Ninguém faz isso numa perspectiva de longo prazo, por exemplo esse horizonte de 15 anos.

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