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A mostrar mensagens de julho, 2010

FIDEL: a "camiseta" verde...

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Em política as coincidências não existem. Na política nada acontece por acaso. La rentrée de Fidel de Castro na cena política cubana é cuidadosamente datada. Cautelosa, por supuesto , a sua “aparição” após 4 anos de doença – ao visitar um centro de investigações – é um inegável facto político, não só para Cuba, mas para a América Latina. Coincidiu – os acontecimentos políticos podem temporalmente coincidir - com a notícia da libertação de prisioneiros políticos decorrentes dos graves incidentes ocorridos em Cuba no ano de 2005 e que originaram uma repressão massiva, que motivou uma ampla condenação do regime cubano, em todo o Mundo. Quando, em 2006, Fidel adoeceu gravemente seguiram-se os habituais ajustamentos de poder no interior do sistema. E o regime cubano saído desses ajustes, comandado por Raul de Castro, pouco acrescentou ao passado. O mais recente sobressalto foi a morte de Orlando Zapata Tamayo, em Fevereiro passado, após 85 dias de greve de fome. Esta situação suscitou um

A favor do fim dos chumbos!

A Ministra da Educação, num acto de coragem e lucidez, vem lançar o debate nacional sobre o valor das reprovações, nos primeiros anos de escolaridade. Pela minha parte, concordo com o fim das reprovações até ao 9.º ano, altura em que o jovem terá 14 ou 15 anos. É assim no Japão, país onde 90% das pessoas termina um curso de nível superior. A reprovação em nada beneficia o reprovado, muito menos os colegas dos "matulões". O chumbo, que normalmente se sucede mais uma ou duas vezes, não apresenta qualquer benefício social, nem resultados positivos para a aprendizagem da criança/ adolescente. Se o aluno tem dificuldades intelectuais, emocionais ou de comportamento precisa de uma de três coisas: - mais apoio ao estudo; - apoio social e psicológico; - medidas sancionatórias eficazes e dissuasoras. Por outro lado, a partir dos 10 ou 12 anos (deixo aos especialistas o debate) os alunos devem ser canalizados para 3 tipos de ensino diferente (como na Alemanha): 1) o Liceu, qu

Vaticano, pudor e ridículo

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O Papa, santo por profissão e estado civil, infalível por conveniência e tradição, pudico por questão de imagem e interesse comercial, decidiu que as pessoas fossem impedidas de circular com ombros e pernas à mostra no Vaticano. Certamente alguma catequista balzaquiana deixou escorregar a mantilha que lhe cobria os ombros e algum soldado americano, de férias do Iraque, mostrou os joelhos quando apreciavam, através do vidro à prova de bala, a Pietá que Miguel Ângelo esculpiu. Terá assustado o Papa o desassossego das numerosas virgens que decoram a Basílica de S. Pedro, pintadas ou esculpidas, o sobressalto hormonal ou no rubor das faces, perante os joelhos tisnados de um mancebo em pausa na guerra contra os infiéis? Que pesadelos terá sentido com os ombros desnudos de mulheres capazes de excitarem os santos ou de fazerem estalar o mármore que esconde as partes pudendas de Cristos admiravelmente crucificados e escassamente vestidos? Que fariam os monsenhores a espiare

A repressão sexual no Islão

Hamas proíbe peças íntimas em montras de lojas de lingerie Embora continuem a negar a intenção de impor a lei islâmica (sharia) em Gaza, os líderes do Hamas proibiram esta semana a exibição de roupa íntima “provocante” nas vitrinas das lojas de lingerie.

Coisas & loisas sobre a dívida …

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A dívida pública saiu dos gabinetes ministeriais, dos departamentos do Tesouro, das repartições oficiais, das tertúlias de economistas e homens das finanças e entrou na vida quotidiana dos cidadãos. As conjecturas sobre a dívida pública são múltiplas. Vão desde o mais insano pessimismo ao mais volúvel cinismo. As diferentes análises sobre a dívida não são “apolíticas” nem “cientificamente neutras”. Partindo do princípio - algo consensual - de que a dívida pública [nacional] é demasiado elevada em termos globais [182,6 mil milhões de euros?] e em % do PIB - 113,3% do produto interno bruto [dados de 2009] - temos, a partir daí, interpretações para todos os gostos. Estes astronómicos quantitativos, para quem conta os euros no fim do mês, dado o seu gigantismo, confundem-nos e desligam-nos da realidade. Têm sido múltiplos os exemplos de contracções de despesas sociais [algumas vezes apresentados como medidas moralizadoras de descontrolos reguladores do Estado] em que o “volume” da dívida é

A semana negra do "pós-moderno" conselheiro Acácio…

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O presidente do PSD percorre o País e frequenta os antros da política doméstica e ibérica [não ensaiou passos mais longos] debitando sentenças do tipo do queiroziano retratadas na literária e satírica figura do conselheiro Acácio, no que diz respeito ao constante recurso a chavões pejados de um gritante e confragedor vazio. Mesmo quando a realidade o desmente nada tem a rectificar. Antes, quando se decidiu a sentenciar sobre algum facto, nada disse de substantivo. Portanto, como nada tinha dito, não há nada a acrescentar. Um círculo vicioso num país onde jactâncias “acacianas” são o dia a dia. Não é fácil perder-se - em cerca de 1 mês - 10.7% das intenções de voto . link Mesmo sabendo – como todos os políticos dizem – que uma coisa são sondagens outra serão as urnas eleitorais. Enfim, mais um tirada “acaciana” … Para tal foi preciso: - Arengar sobre questões constitucionais fora de tempo e do contexto político nacional não conseguindo ocultar a mais rebarbativa ideologia neo-liberal

Associação 25 de Abril - Comunicado

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Faleceu o almirante Vasco Almeida e Costa. Militar de Abril, empenhou-se no processo democrático de corpo inteiro, tendo desempenhado várias funções, daí decorrentes. O Presidente da República emitiu um comunicado, onde expressa à família enlutada, em seu nome e no de Portugal, as mais sentidas condolências. Nesse comunicado realça as altas funções de Estado onde Almeida e Costa prestou serviços relevantes à democracia portuguesa. Designadamente como primeiro-ministro interino, ministro da Administração Interna e governador de Macau. Lamentavelmente, para o Presidente da República não é de destacar o cargo de conselheiro da Revolução, que Almeida e Costa desempenhou entre Novembro de 1975 e Outubro de 1982, pois aí se manteve até ao fim, apesar de entretanto ter sido nomeado governador de Macau. Como também não é de realçar o cargo de director do STAPE, onde Almeida e Costa foi directamente responsável pela organização do processo eleitoral da Assembleia Constituinte, de que se destaca

Na morte de António Feio

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O País perdeu um bom actor, um cómico de excelência e um cidadão de bem. Recordar o artista prematuramente desaparecido, após uma longa e dolorosa doença, é um acto de homenagem devido. Pensar no que a televisão lhe fez, ela que tanto lhe devia, na forma torpe como exibiu a sua decrepitude inexorável, o seu sofrimento e a sua angústia, reviver a forma obscena como devorou em vida o cadáver que se pressentia, é sentir nojo por quem gosta de exibir a dor e o sofrimento, por quem não olha a meios para provocar as lágrimas e a piedade. Os amigos servem para acompanhar na dor os que estimam, não exibem em público o seu sofrimento. Há espectáculos que o pudor e o sentimento deviam evitar. António Feio morreu. Já se esperava. E não foi treta.

Que pensará o Aníbal ?

O amor entre o Presidente da República e a Primeira-dama resiste ao passar dos anos A NTÓNIO e MARIA CAVACO SILVA mais apaixonados do que nunca . Nota: Já ninguém se lembra da Vivenda MARIANI (Maria + Aníbal) - um marco do anedotário nacional. Nem o prémio com o nome do escritor Fernando Namoro [sic] salva a notícia.

Franco declara guerra a Portugal

Hilariante vídeo

A regionalização e os partidos políticos

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Poucos negam a urgência da Regionalização, cinco Regiões que permitam gerir os 308 concelhos e as 4260 freguesias em que se deixou dividir o país. Antes dos acertos dolorosos e necessários, tendo em conta a necessidade estratégica de manter o interior do país povoado e de reduzir o número de autarquias, é imperioso que os regionalistas dos vários partidos consigam superar os bairrismos onde medram o caciquismo e nascem o tribalismo e as rivalidades pessoais. O Estatuto dos Açores não pode servir para ajustar contas com Cavaco que tinha razão e a perdeu com a comunicação ao País onde mostrou ressentimento e défice democrático na forma que usou contra a decisão unânime da Assembleia da República. É desejável que a AR tenha em conta o que Cavaco pensa e esqueça a forma desastrada e ofensiva como se exprimiu. Os órgãos faraónicos das Regiões Autónomas, em número de deputados, membros do Governo e organismos parasitários, são aliados dos adversários da Regionalização. Não podemos admitir qu

A perseguição a Sócrates e o caso Freeport

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Sócrates não é acusado, arguido ou simples testemunha, nem alguma vez houve razão para o ser. Agora, definitivamente ilibado do que nunca podia ser acusado, é altura de julgar a direita que não se resigna a estar na oposição, mesmo que as urnas a afastem, porque se julga com direito divino para ser poder. Na pressa de denegrirem o homem, de lhe assassinarem o carácter, de o perturbarem nas funções, nem admitiram que pudesse haver alguém, à espera de extorquir dinheiro, apto a invocar qualquer nome. Os boatos passaram a verdades e as calúnias a factos. Enlameou-se o primeiro-ministro de Portugal e ninguém se indignou com a devassa da vida privada e as escutas ilegais. À apreciação do desempenho político, dos méritos e defeitos da governação, preferiram a insinuação, a cabala e a difamação. Até os exóticos sindicatos de magistrados, cuja existência é um perigo para a democracia, revelaram sintonia com a luta política, ao arrepio da independência e neutralidade a que o sistema judicial é

Catalunha proíbe as touradas

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A Catalunha, destacou-se na luta contra a tortura dos animais. O seu Parlamento aboliu as corridas de touros por 68 votos contra 55 , divertimento cujo fim ocorrerá em Janeiro de 2012. É um avanço civilizacional que serve de exemplo e de estímulo a todos aqueles que defendem os direitos dos animais e repudiam a crueldade humana. Parabéns, Catalunha. Este foi o primeiro passo da longa caminhada onde a violência é uma tradição e a crueldade a herança fascista do torcionário Francisco Franco.

Defraldar expectativas há terça-feira

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Guiné Equatorial de fora da CPLP

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Carta a Salazar nos 40 anos do seu passamento

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Meu velho ditador: Se pudesses ouvir, claro que não podes, e tu sabias que não havia vida para além da que tiveste, ouvirias o clamor das famílias dos que sofreram em Caxias, Aljube, Peniche, Tarrafal, S. Nicolau ou Timor. Faz hoje 40 anos que morreste com 40 anos de atraso. Alguns fascistas ainda te evocam com nostalgia. Há sempre alguém que recorda um crápula, os que não têm memória ou os que odeiam a liberdade. Acontece o mesmo com Estaline, Mao, Franco e Mussolini, este mesmo, de quem tinhas uma foto na tua secretária de trabalho. Tu não tinhas coração, eras um hipócrita abrigado à sombra de uma Igreja que protegeu todos os fascismos, um facínora que se escondia atrás da polícia política que aprendeu a torturar na Alemanha nazi, um demente com horror a eleições, pavor ao progresso e aversão ao povo. A censura era o teu colete anti-bala e as polícias a guarda pretoriana. Viveste a obsessão dos medíocres e conseguiste tornar-te ainda mais vil com a mania do poder que exerceste com vi

Em louvor do Dr. Passos Coelho

Para que nao se diga que este blog é tendencioso ou maniqueísta, hoje venho prestar uma merecida homenagem ao Dr. Passos Coelho, por relevantes serviços prestados ao país. Há muito tempo se vem discutindo o que é ser de direita ou ser de esquerda no Portugal de hoje, havendo até quem diga que já não há esquerda nem direita, que tudo isso está ultrapassado, etc. Ora o Dr. Passos Coelho veio esclarecer a questão, fazendo publicar a cartilha oficial da direita: a proposta do PSD para revisão da Constituição. A partir de agora já não há dúvidas: ser de direita é apoiar, declarada ou titubeantemente, essa proposta; ser de esquerda é opor-se frontalmente a ela. Só por isso merece o Dr. Passos Coelho uma nota de rodapé quando se escrever a historia de Portugal no dealbar do século XXI.

A resposta da esquerda à crise (2)

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A resposta da esquerda à crise (1)

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Sinalização horizontal em Celas

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09.07.2010 (Coimbra)

Os bancos portugueses são sólidos

É pena que as oposições ao Governo, numa atitude patriótica, não destaquem a realidade que desmente as agências que especulam com os empréstimos que Portugal é obrigado a contrair. Mereceu ao El País mais destaque do que à imprensa portuguesa.

O programa de Pedro Passos Coelho

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Nota: Enviada pelo leitor AJBM

Algum problema?

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Levantai hoje de novo, o esplendor

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Senhor da Serra, concelho de Miranda do Corvo, 22.07.2010

Espelho meu (2)

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Senhor da Serra, concelho de Miranda do Corvo, 22.07.2010

Espelho meu

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Senhor da Serra, concelho de Miranda do Corvo, 22.07.2010

O Jimmy Hendrix de Santa Clara-a-Velha

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Quando a sede aperta

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Procissão da Rainha Santa Isabel, Coimbra, 08.07.2010

A ICAR e a demagogia

O bispo Carlos Azevedo, em busca da púrpura e do solidéu vermelho, atrai o ridículo e a demagogia para agradar à sua Igreja, favorecida com privilégios que o pudor obrigaria a enjeitar. Ao desafiar os políticos católicos a abdicarem de 20% do salário a favor de um fundo social que aumentaria os recursos com que a ICAR exerce o seu enorme poder sobre as populações mais desfavorecidas, o Sr. bispo esqueceu os banqueiros católicos que têm a graça de receber o triplo do vencimento do Presidente da República, após alguns anos a cuidar do vil metal em instituições financeiras. Esqueceu igualmente os recursos que vão de Fátima para Roma e os católicos que amontoam reformas como quem acumula indulgências. Podia o influente prelado sugerir, nesta época de crise por que passamos, a abolição das isenções e benefícios fiscais que a Lei da Liberdade Religiosa concede à Igreja de forma injusta e imoral. Mas a demagogia manda que se ataquem os políticos porque desperta os instin

Não deve ser neutro...

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Factos & documentos

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Vale tudo…?

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Juros: Governo dispensou ouvir Comissão de Protecção de Dados O Governo considerou que a norma que estabelece a obrigatoriedade de os bancos comunicarem ao fisco os juros das contas dos cidadãos dispensava a audição da Comissão Nacional de Protecção de Dados, disse hoje à Lusa o ministro das Finanças. «Nós entendemos que não havia aqui nenhuma derrogação do sigilo bancário, porque não se trata de ter acesso às contas e aos movimentos. Entendemos que o tipo de informação que estava em causa não justificava isso» , adiantou Teixeira dos Santos . link O ministro Teixeira dos Santos na saga da cobrança de receitas acha que os fins justificam os meios. É reincidente. Começou com a retroactividade dos aumentos de impostos [neste momento em apreciação pelo Tribunal Constitucional*] e agora ordena – ignorando a necessária fiscalização da CNPD – que, a solicitação dos órgãos cobradores de impostos, sejam comunicados os juros das contas dos cidadãos. Não seria mais transparente acabar de uma vez

A crise social e as “revelações” do bispo…

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A ICAR apresentou aos portugueses imperiosas e inadiáveis razões para a construção de um pacto social. link O bispo Carlos Azevedo , presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social , afirmou: “A crise é tão grave que não poderemos superá-la uns contra os outros: empresários contra os sindicatos, sindicatos contra patrões, governam contra a oposição, oposição contra o governo. A vontade de reagir tem de ser concorde, superando divisões e concertando estratégias, com propostas alternativas credíveis” . Mais à frente, sublinhou que os actuais modelos de “vida e de consumo, de produção e de distribuição” não são sustentáveis: “Repartem mal, carregam sobre outros o pior do esforço, excluem grupos, sublinham uma democracia de carga corporativa e opaca ” … A igreja católica manifesta, nestas duas constatações [inseridas na mesma apresentação], a profunda contradição que reina no seu seio. Começa pelo apelo divinatório a um modelo de concertação política e social [empresários, sindicatos,

Estratégias de coping...

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A esmagadoura maioria dos bancos da UE [só 7 em 91 foram "reprovados"] passou no test do stress , uma prova de resistência a um cenário de forte degradação da situação macroeconómica e choque no mercado de dívida pública. Sabemos que o stress das pessoas é diferente do stress das instituições . Assim, nós [os portugueses e as portuguesas] continuaremos a reagir mal às exigâncias do momento. Isto é, para os mais desfavorecidos - o mesmo é dizer para muitos dos cidadãos - o stress continuará presente ou vai agravar-se [ver taxas de incumprimento]. E, apesar da euforia no mundo financeiro europeu e dos sustentados lucros dos bancos, os spreads continuarão a subir...

Adenda: uma certidão que julgávamos proscrita!

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Proposta [PSD] sobre o SNS : Eliminar o princípio do “tendencialmente gratuito” , acrescentando que “em caso algum o acesso pode ser recusado por insuficiência de meios económicos” ... [retirado de opombalinho.blogspot.com/2008_09_17_archive.html ] A escolha é fácil: pobre ou indigente - [para 2 milhões (?) de portugueses] ...

Masturbações constitucionais...

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“Foi uma 'prova dura', um 'momento histórico' e o PSD saiu ganhador. Assim foi o Conselho Nacional do PSD, segundo o seu secretário-geral, Miguel Relvas. 'Pela primeira vez o partido leva a conselho nacional uma proposta de revisão constitucional e acabou demonstrada a unidade inabalável do PSD', afirmou ao PÚBLICO. O debate, afirma, assentou no 'princípio da boa-fé' e as alterações aceites foram só 'precisões semânticas'. As críticas, Miguel Relvas guarda-as todas para o PS, por ter tido uma "reacção desproporcionada" vinda de ' alguém que, há um mês, precisou da nossa ajuda para se agarrar ao poder'. 'O PS tem medo da mudança porque sabe que vai com ela' , afirma. Miguel Relvas in J Público, 23.07.2010, pág. 10 [os sublinhados são da responsabilidade do postador] link Um partido proteiforme. Um dia diz que subscreveu o PEC [com o PS] em nome dos superiores interesses do País. Agora aparece o his master voice de Ped

Cata-mel [Vale d'Açor, 22.07.2010]

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A mansão deve ser bem comprida...

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Monumento aos Viveiristas [Semide, 22.07.2010]

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Espinhos [Semide, 22.07.2010]

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Momento de poesia

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Dissertação sobre as palavras esquecidas… Fui ler os teus poemas para ver se ainda me recordava de mim a memória já me falha e esqueci-me das palavras que escreveste e eu já não tenho tempo para voltar a decorá-las agora só me resta ouvi-las pelo sopro da tua boca. Alexandre de Castro

A Igreja e os supermercados

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Se o dogma é um insulto à inteligência mas uma vitória para a fé, se agride a razão mas purifica a alma, se fecha os caminhos difíceis da ciência mas abre as largas avenidas da salvação, como é possível haver quem o enjeite? – O Governo português não. Como diria o Eça, estava o Ministério, moderadamente jejuado, razoavelmente confessado e melhor comungado quando piedosamente se pronunciou sobre o horário do comércio, não se dissesse que o liberalismo económico encontrara em Portugal terreno fértil. Privatizaram-se as seguradoras e os bancos, é verdade; condescendeu-se com a liberalização dos combustíveis e da energia; as comunicações e os cimentos entregaram-se aos privados, mas o Estado chamou a si o horário das mercearias. Nos mares, nas estradas e nos ares circula a iniciativa privada mas respeita-se, na compra do sabão amarelo, o horário das repartições. Não tem horário a gasolina mas têm hora marcada a posta de pescada e o quilo de feijão carrapato. Andou bem o Governo em proibir

O Islão é demência adquirida

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O Islão é uma cópia grosseira do cristianismo sem a influência da cultura helénica e do direito romano. É a crença inspirada no Corão, um livro medonho que a tradição atribui ao arcanjo Gabriel que o ditou em árabe a um pastor analfabeto e rico, entre Medina e Meca, ao longo de duas décadas. Reflexo de sociedades tribais e do domínio patriarcal, o islamismo exerce o poder, todo o poder, em numerosos países, sendo responsável pela violência que aí se pratica e pelos crimes que o clero exerce em nome de Deus, o beneficente, o misericordioso. O mais implacável monoteísmo só exige crer em Deus, o beneficente, o misericordioso, rezar cinco orações diárias virado para Meca, dar esmolas, fazer jejum no mês do Ramadão e, se possível, ir em peregrinação a Meca, uma vez na vida. Com estes cinco pilares da fé qualquer crente tem o Paraíso garantido. O fracasso da civilização árabe e a pobreza dos povos submetidos à violência de Deus, o beneficente, o misericordioso, tem exacerbado a fé e

PSD - tortuosos e teatrais estratagemas…

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Nas cabeças dos peregrinos “sociais-democratas lusitanos" a proposta de revisão [subversão] constitucional é a modernidade, o futuro, quase, o Éden. Nasceu-lhes esta ideia [saiu-lhes da mona] no meio da euforia do último Congresso onde pouco havia que discutir [Santana Lopes andava por lá em of site ] e, o que realmente era importante ser debatido, i. e., organizar as cerimónias fúnebres do cavaquismo cujo espectro ainda pairava sobre este evento [Congresso] envolto num denso tabu, não teve qualquer chance ... Findo o Congresso adestraram um desocupado [desalojado] banqueiro, um monárquico encafuado, enfim, um homem para toda a Obra que, para não destoar do seu curriculum, gizou o escabroso livrete denominado - proposta de revisão constitucional . Outros, os operacionais, estorricaram os seus cérebros na pesquisa de uma oportunidade para se mostrarem reformistas e tentaram inscrever o miranbolante documento na agenda política. A justificação "a crise endémica" . Melhor,

Itália - Tráfico de droga ao mais alto nível

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General Giampaolo Ganzer Condenado, segunda-feira, 12 de Julho de 2010, a 14 anos de prisão por tráfico de droga, na companhia de 13 oficiais superiores.

S. N. S. - Sob fogo do PSD/PPC

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) está a ser metodicamente destruído de forma sustentada, perante a distracção de um país dado à maledicência, pouco vigilante dos seus interesses e direitos. Coimbra tem o nome ligado ao SNS através de ilustres cidadãos que estiveram na sua origem – António Arnaut, como ministro, e o seu secretário de Estado, o saudoso Prof. Mário Mendes. Pode orgulhar-se de unidades hospitalares de altíssima categoria, servidas por uma plêiade de médicos sem rival no passado, com meios de que o País pode orgulhar- se. A cassete neo-liberal encontra eco na cidade onde o bairrismo mostra a sua pior faceta – um provincianismo pacóvio que vocifera contra a co-incineração e se remete ao silêncio perante o desmantelamento do SNS. Longe vão os tempos em que na Assembleia da República cabia a dois deputados de Coimbra a vigilância cívica perante arremetidas mais benignas do que a actual. Fernando Gomes e João Rui de Almeida, respectivamente pelo PCP e PS, foram a voz de uma ci

É isto que os portugueses querem?

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Proposta de revisão constitucional do PSD

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Por razões atendíveis não consegui conter o vómito...

Mourinho e o bruxo queniano

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O bruxo queniano Mzee Makthub , num excelente golpe publicitário que o fez saltar para a comunicação social internacional, afirmou que o treinador lhe tinha pedido ajuda para triunfar no Real Madrid. Quem se distinguiu pelo seu trabalho e competência profissional e se tornou celebridade mundial, não pode dar importância a um bruxo. É bem pior processá-lo do que ignorá-lo, pior a emenda do que o soneto. Mas admitamos que Mourinho é demasiado sensível ao obscurantismo e nutre particular aversão ao mundo esotérico de bruxos, quiromantes e outros primatas de virtude. Nesse caso é natural que processe o impostor para o desmascarar, para o expor ao ridículo dos simples que ele engana e dos crédulos a quem extorque o óbolo. Mas surpreende que Mourinho, homem inteligente, não se limite a invocar a dignidade profissional posta em causa por uma improvável consulta a um bruxo e acrescente a fé católica como igualmente ferida. O segundo argumento é claramente contraproducente. Santo Agostinho acre

Golpe de Estado constitucional

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António Arnaut, pai do Serviço Nacional de Saúde, considera que as propostas do PSD para a revisão constitucional são um regresso ao Estado Novo e um «golpe de Estado constitucional». António Arnaut, pai do Serviço Nacional de Saúde, considera que a proposta de revisão constitucional do PSD, que pretende retirar da Constituição o acesso tendencialmente gratuito para a saúde e educação, é insensata.

Maternidade Bissaya Barreto: razões "infertéis"…

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Ontem, nos noticiários nacionais, ficamos a saber qual a posição do CA dos CHC sobre a crise que assola a Maternidade Bissaya Barreto [MBB]. A Directora Clínica da Maternidade bem como os Directores de Serviço que pediram a exoneração não tiveram tempo de antena. No aspecto informativo a hierarquia funciona. Todavia, não é necessário ser muito perspicaz para inferir que a questão vertente – a instalação de um centro de procriação medicamente assistida [PMA] no novo Hospital Pediátrico - foi decidida pelo CA dos CHC à revelia de qualquer tipo de auscultação aos responsáveis da Maternidade. Estes [os demissionários], ao tomarem uma posição pública de classificarem a decisão tomada “um desinvestimento” na unidade de Saúde onde prestam serviço, confirmam que o órgão administrativo do Centro Hospitalar exibe uma peregrina visão sobre tipo concertação entre a gestão administrativa e a governação clínica que são essenciais para optimizar os níveis de eficiência dos Serviços hospitalares. O

Momento zen de segunda_19-07-2010

João César das Neves (JCN) tem pela Associação para o Planeamento Familiar (APF) o horror que Maomé nutre pelo toucinho e pelas aulas de educação sexual a aversão dos talibãs pelos infiéis. Não reconhece a acção meritória da APF na prevenção de gravidezes indesejadas e de doenças sexualmente transmissíveis. Por muito que sofra JCN a reprodução humana faz-se pelo método tradicional e está de tal modo popularizado que não é fácil substituí-lo pela inseminação artificial, como se tornou prática corrente na veterinária. Na sua homilia de hoje « Uma questão de educação », no DN, JCN apelida a APF de “guardiã nacional da ortodoxia erótica” e, mais uma vez se bate, por caminhos ínvios, contra a educação sexual nas escolas. Nem a tragédia da SIDA o demove dos seus conceitos fundamentalistas. A defesa da família, como única entidade idónea para ministrar a educação sexual, é um álibi para a banir da escola. Para JCN a sexualidade é um erro da natureza que aliou o prazer à p

COIMBRA, ”tout court”

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A rede hospitalar em Coimbra - como de resto se verifica em todo o território - sofre de várias aberrações e muitas inconformidades que os tempos de crise vão evidenciar. É verdade que Coimbra despejada de qualquer tecido industrial, digno desse nome, terá iniciado – há alguns anos - uma viragem para o sector de serviços [o velho sector terciário] , centrada na sua Universidade e no alargado conjunto de infra-estruturas hospitalares que aqui estão sediadas. Nasce assim a ideia de Coimbra – capital da Saúde e do Conhecimento! A cidade ao viver subsidiária do sector de serviços enveredou por um rumo, no mínimo, arriscado. Embora as deslocalizações atingem essencialmente os sectores produtivos, o desenvolvimento económico e social, bem como o necessário combate às assimetrias, arrasta – muitas vezes - transferências de serviços. Ver, p. exemplo, caso da Universidade de Aveiro. Desde logo, a estratégia “Coimbra – capital da Saúde e do Conhecimento” , padece de uma insuficiência basilar. Em