As Bermudas de Barroso

Já sabíamos que Barroso gosta de passar férias com amigos milionários. Que tanto frequenta o Mediterrâneo, como ilhas privadas na costa brasileira, que se dá bem em ambientes internacionais e até gosta de fazer praia, não apenas nas águas frias do Minho, mas mesmo em temperaturas tropicais.

Alguns pensavam que Barroso era apenas o mordomo, o anfitrião, ou o servidor de café na cimeira da primeira grande guerra do século XXI, a mãe de todas as guerras da próxima geração ou duas (os americanos não prevêem deixar o Médio Oriente a médio prazo e vêm pedir a ajuda dos europeus...) - dizia eu que Durão Barroso era já conhecido por tudo isso, mas agora reencontrei este documento precioso, de 2007: afinal Bush aceitou o convite do Primeiro-Ministro de Portugal, à época, por causa do nome do lindo Arquipélago do Atlântico Norte (os Açores), ou melhor, para evitar o nome confuso ou dúbio do pequeno arquipélago britânico mais próximo dos Estados Unidos: as Bermudas.

É que Bush, além de criminoso e malvado, é um puritano e tudo o que possa induzir em pensamentos lascivos ou simplesmente um hedonismo de praia deveria ser afastado.
Por isso está agora no seu rancho, dando tiros numa árvore, bebendo uma cerveja sem alcoól ou analisando uma jogada de basebol.

Por que não enviamos Barroso para lá uma temporada? Quem sabe não se tornaria um bom manager desse desporto? Ou mesmo um exímio comentador? Ou mesmo Presidente de algum Clube?

Quem pretende afivelar tantas caras, de amigo de Bush a pedagogo de Obama, também poderia tentar uma nova carreira.

Assim, a Europa poderia acompanhar os EUA neste virar de página, nesta nova era que se impõe para refazer a ordem internacional, com regras humanas, de tolerância, respeito e paz.

Comentários

e-pá! disse…
Caro André:

Barroso está "encostado" à Europa neoliberal que, por enquanto, se mantem silenciosa e expectante.
Aguarda o resultados das próximas eleições europeias.

As "tropelias" de Barroso, presentes e passadas, vão ser abafadas sob o signo da continuidade e da estabilidade.

Signo que permitiu à Europa chegar aonde está.
Em profunda crise.

O resto, serão fait divers daqueles que acham que a política deve ser outra, feita doutra maneira, com outros protagonistas.

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