Deus talvez não exista...


Na sua homilia de Natal, em 2007, o patriarca Policarpo, bispo de Lisboa, afirmou que «o maior drama da humanidade é ser constituído por todas as formas de ateísmo, todas as formas existenciais da negação de Deus».

Quando tais afirmações são proferidas por um dos mais contidos e sensatos bispos da ICAR, imagine-se o que vai no interior das mitras de alguns outros.

A cegueira mística dos funcionários de deus leva-os a esquecer os milhões de mortos que as Igrejas provocaram e os atropelos feitos à vida e à liberdade pelas religiões do livro.

É verdade que as religiões não são os únicos sistemas totalitários da história mas só elas sobrevivem aos crimes de que foram responsáveis. Os regimes fascistas, comunistas, nazis e outros sucumbiram sob as tragédias que provocaram mas as religiões resistem às desgraças que fomentam.

É tempo de nos libertarmos da tutela de um deus que domina os homens que o criaram, à sua imagem e semelhança, a partir de uma offshore donde os alicia com as delícias do Paraíso ou os aterroriza com os medos do Inferno.

«Deus talvez não exista. Então deixe de preocupar-se e desfrute a vida» - como aconselha a campanha publicitária a favor do ateísmo, promovida pela Associação Humanista Britânica, apoiada pelo eminente biólogo darwinista, Richard Dawkins.

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