Comunicação social conivente no embuste

Uma funcionária da Junta de Freguesia de Ponte de Lima, além de uma obesidade que a torna pouco apetecível, sofre de um horror ao trabalho que a não recomenda.

A comunicação social que apelou ao sentimento e à lágrima do povo português contra a insensibilidade dos médicos da CGA, que a consideravam apta, e do Governo que não a reformava, como devia, vai certamente esquecer uma encenação dolosa que um milagre no Bom Jesus acabou por resolver.

E agora, televisões? A tentativa de fraude já não rende audiências?

Comentários

Camarelli disse…
O que eu acho extraordinário, pelos comentários que tenho lido, é ninguém questionar o neurocirurgião que lhe diagonosticou a maleita!

É que com coleira ao pescoço e tudo, é preciso ser-se muito boa farsante!
e-pá! disse…
A dor é sempre um sintoma subjectivo.
E a dor arrasta impotência funcional.
Ninguém gosta de questionar um doente sobre as manifestações que refere. Mais ou menos aquela situação do velho cliente: "tem sempre razão".
Mas oa exploração televisiva dessa senhora, bem como alguns pormenores das suas queixas, indiciavam um quadro de exagero das queixas.
Só que lidar com seres humanos é muito complicado. Muitas vezes é uma questão do foro psiquiátrico que pouco ou nada tem a ver com questões neurológicas ou neurocirurgicas.
Por isso, assacar responsabilidades ao neurocirurgião é extemporâneo.

A intensidade das lesões que se detectam em exames (TAC ou RM) nada tem a ver com a incapacidade real (ou neste caso simulada).

É o conhecido Síndrome de Münchhausen .
ana disse…
Há muitos casos assim. A CS está lá para ajudar a fazer o engano mas já não está para o desfazer. Ainda estou à espera da grande reportagem sobre os partos em Espanha - é que parece que as mães gostaram e que as camisolitas que à data mandaram estampar e usaram nas manifestações como bandeira da sua revolta, agora só servem para dormir.

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