Momento de Poesia


Herança

Sou do povo, vim do povo,
Sem modéstia e vaidade
Meu pai deu-me um fato novo
Quando entrei na faculdade.
Não me peso nem me louvo
Da minha paternidade
Mas gosto de ser do povo
Porque o povo é que é verdade.

Se houvera de ter brasão
No anel que nunca usei,
Foram peças de artesão
Da gente da minha grei:
Uma charrua, um arpão,
Uma tesoura que eu sei
E um dedal na doce mão
Da Mãe de que eu derivei


a) Armando Moradas Ferreira

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Divagando sobre barretes e 'experiências'…

26 de agosto – efemérides