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Malangatana

Comentários

Anónimo disse…
Post Genial no blog imperiolusitano.blogspot.com/


Morte aos fumadores assassinos!
Desde o início do ano que tenho assistido entre o incrédulo e o divertido a esta escalada de intolerância idiota, aos fumadores e locais que optaram por manter as portas abertas, a quem resistindo à pressão da clandestinidade e ao ostracismo higienista, decidiu manter o seu vício. De um dia para o outro, os sentimentos recalcados por anos de maus tratos de poluição atmosférica surgiram como pequenos demónios desencarapuçados, na senda persecutória dos famigerados nicotinómanos. É o cliente de longa data que pede o livro de reclamações e vocifera não mais voltar, é a varina que prega chamar a ASAE, é o amigo de infância que deixa de nos ligar ou o patrão que não nos renova o contrato. Tenham santa paciência, mas tristemente vamos caminhando no extremismo americano que vê os fumadores com muito maus olhos e o marginaliza. Que profere frases do género: “Ele fuma, não sei como ela aguenta. Pior, admite!”. Sugar as economias do contribuinte para pagar seringas, metadona, salas de chuto e clínicas de reabilitação a carochos que o maior contributo que deram à sociedade foi fanarem-nos o auto-rádio tudo bem. Agora aceitar que se fume fora de casa própria (por enquanto) ou em espaço aberto era o que mais faltava. O que é bom mesmo é perseguir os fumadores, contribuintes acrescidos, que trabalham para alimentar o seu vício. Num grave atentado à propriedade privada legislou-se sobre o que cada um pode fazer no seu estabelecimento. Não satisfeitos com isso, querem mesmo sanear todos os que não pactuam com a ideia reaccionária e extremista da ausência total de fumo. Custa-me muito a acreditar, talvez por experiência cientifica, que alguém contraia doenças respiratórias ou cancro do pulmão apenas a frequentar espaços de lazer em que se fuma. E fora os funcionários, alguém que passe tempo suficiente em cafés, restaurantes, bares e discotecas para apanhar tal enfermidade não sei se não é um favor que a vida lhe presta. Mesmo assim ainda relevo a choraminguice populista da saúde pública, admitindo a obrigatoriedade de um eficaz sistema de ventilação. Ninguém gosta de espaços cheios de fumo, excepto talvez os intelectualóides que acreditam que é na neblina boémia e em lugares bafientos que a sua musa reside. Mas podiam ter o bom senso de aprovar os equipamentos que sapientes assepsistas consideram bons antes de aprovarem a lei, mas é melhor confundir que educar. E as divisórias, espaços à parte, será mm necessário? Não chegam os avançados ventiladores para eliminar o já patético risco? Não parece interessar.
A todos os excitadinhos que querem acabar com os fumadores, que tanto mal vos fazem, deixo uma mensagem de esperança: Fumem um cigarrinho que isso passa!
Bem-haja!

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