Venezuela - Um biltre eleito democraticamente

O Rei de Espanha, Juan Carlos, mandou calar o presidente venezuelano, após Hugo Chavez ter voltado a repetir que o ex-primeiro-ministro espanhol, José Maria Aznar, era «fascista». O actual chefe de Governo espanhol, José Luis Zapatero, pediu «respeito» a Hugo Chavez.
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Comentário: A resposta serena, firme e digna de Zapatero a Hugo Chavez foi um exemplo de sentido de Estado e de formação democrática.

Comentários

Anónimo disse…
A vivacidade regressou aos areópagos internacionais, já irremediavelmente desgastados com os estudados formalismos dos discursos e comportamentos dos políticos.
Juan Carlos exibiu bem a pose imperial, mesmo sem Império, e Hugo Chavez desempenhou na perfeição o papel do rebelde desalinhado e politicamente incorrecto. O homem da rua entendeu-os perfeitamente, sem a necessidade da mediação dos comentadores encartados.
Destaque-se a firmeza e a elegante sobriedade de Zapatero, irrepreensível na serenidade do tom de voz e na acertada escolha das palavras utilizadas.
E, afinal, esta crispação não é mais do que a emanação de outras crispações que os artifícios da diplomacia, dos tratados e dos comunicados escondem dos cidadãos de ambos os lados da tricheira.
Anónimo disse…
E mais...

Hugo Chavez referiu ainda, ser amigo e admirador de José Luis Zapatero...

Estou a ver que os amigos querem-se uns com os outros!!!
Anónimo disse…
Neste caso a postura de Zapatero merece realce pela positiva. Eu que nao o aprecio nada tenho de o reconhecer.
Vítor Ramalho disse…
Estou com o camarada Hugo Chavez e contra o lacaio do sionismo imperialista americano.
O povo do Iraque também.
Por outro lado no Ocidente, alguns meninos provenientes da esquerda burguesa, féis nesta ocasião ao seu papel de moralistas sociais do capitalismo “ilustrado”, humanitário, liberal progressista e soft constituem-se no bastião militante de uma espécie de mundialismo fino e amável, agrupado num curiosos conceito de democracia chique.
Anónimo disse…
Gostei da resposta de HUGO CHAVEZ
"COM A VERDADE NÂO OFENDO NEM TEMO"
e-pá! disse…
Uma "cena" que devíamos esperar nas conturbadas, profundas e radiciais alterações políticas da América do Sul.

Acabou-se tanto a diplomacia de veludo, bem como (julgo) a da canhoneira.

Há, na América do Sul, um clima de tensão, afrontamento, procura de novos caminhos. A mudança sucede a todo o momento.
Não é uma questão de "falar a uma só voz".
Os dirigentes sul-americanos estavam a falar com a Europa, ex-colonizadora, latina e emotiva. Expressam-se, agora, com maior destemor, sem peias.

Quando falam com os EUA, muitas vezes, isso sim, "falam a uma só voz". E todos sabemos como...

Existem, neste momento, entre a Europa e a América Latina várias nuances políticas e múltiplos caminhos de desenvolvimento.
A Europa percebeu isso e apressa-se na aproximação.
A América do Sul necessita de tempo para se organizar, para ir além do "Mercosul".
Para encontrar "uma voz" para a Europa.
Afinal o problema poderá ser um problema de "voz". Ou, se quisermos traduzir, de: "concertação política sobre o desenvolvimento".

Nota final: JL Zapatero, mostrou possuir uma formação democrática invejável. De 1ª. água.
Anónimo disse…
http://resistir.info/chile/cimeira_10nov07.html

Lindo
Anónimo disse…
Em relação à sobriedade de Zapatero??
é o chamado Politicamente correcto!!!
Anónimo disse…
Hugo Chaves, presidente da Venezuela, eleito democráticamente, é bom não esquecer, também disse, que os portugueses, no seu país, não tinham nada a temer.
Anónimo disse…
Anónimo de Dom Nov 11, 06:51:00 PM

Há uma pergunta inevitável.

Qual é o nível de credibilidade de Hugo Chavez?

Os emigrantes portugueses estão a regressar ou a abandonar a Venezuela. Eles não estiveram no Chile - vivem no país de Bolivar...

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