Silly Season

Estamos numa época estival onde a política foi a banhos e, salvo as escaramuças entre Marques Mendes e Luís Filipe Meneses nada se passa de interessante e, muito menos, de interesse.

Portugal tem um longo passado de diversões eleitorais que tornaram célebre o mercado do Bulhão, a Praça da Figueira e a doca de Matosinhos, embora sem a sofisticação da linguagem e a euforia etílica do Chão da Lagoa.

O que nunca tinha acontecido foi o folclore dos mercados do peixe e a sem-cerimónia dos políticos em busca de votos serem transferidos para o ambiente solene de uma assembleia-geral de um Banco.

Aconteceu ontem, à míngua de diversões no campo da política. A guerrilha popular dos comícios contagiou os elegantes e pios banqueiros do BCP onde, em ambiente luxuoso, onde se discutiu com o fervor dos rústicos e a crispação dos pobres.

O mais loquaz foi o Senhor Comendador Joe Berardo que defende o «Paulo» e ataca o «Jardim» com a esmerada delicadeza de um banqueiro de extracção recente a introduzir uma nota pitoresca no ambiente carregado de afectação dos gestores profissionais.

Para tornar mais colorida a reunião da assembleia-geral do BCP não faltou um problema informático na contagem de votos. A próxima reunião foi marcada para 27 de Agosto.

Comentários

Anónimo disse…
Carlos Esperança

A troca da sigla BCP com PCP é uma provocação aos comunistas?
Anónimo disse…
O que moverá CE contra o PCP, perdão, BCP e contra Berardo?!?
Anónimo disse…
No último § escrevi PCP em vez de BCP.

As minhas desculpas.

Agradeço aos comentadores anteriores a chamada de atenção para a gralha.
Anónimo disse…
O Comendador Joe vai levando a água ao seu moinho, depois de "tapear" Sócrastes, tenta pôr ordem no BCP.

E fala português arrevesado.
Anónimo disse…
http://xatoo.blogspot.com/ ,poderão ver este blog acerca da Família de Sugadores
Diabo de Saias disse…
Joe - vê-se logo que é nome de Guerra - também aqui ir para tirar lã ! mais uma vez que a coisa tem corrido bem !

Mas deu-se com tarimbeiros e organizações de que já ouviu falar. Espero que ele saiba ouvir porque falar ?

Mas daqui, podem escrever, vai sair tosquiado Q
Anónimo disse…
Portugal tem um longo passado de diversões eleitorais que tornaram célebre o mercado do Bulhão, a Praça da Figueira e a doca de Matosinhos, embora sem a sofisticação da linguagem e a euforia etílica do Chão da Lagoa.

O que nunca tinha acontecido foi o folclore dos mercados do peixe e a sem-cerimónia dos políticos em busca de votos serem transferidos para o ambiente solene de uma assembleia-geral de um Banco.

(Citado pelo «Público», ontem).
Anónimo disse…
Já agora, CE, poderia dizer-nos onde fica esse mercado do BUlhão?!?

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