A agonia do bushismo

O ainda presidente do banco Mundial, Paul Wolfowitz (PW), implora à administração que o mantenha no cargo.

Quem já foi o n.º 2 de Bush, a cuja influência deveu a nomeação, ideólogo da política externa dos EUA e o maior entusiasta da invasão do Iraque, está agora de cócoras.

O impoluto defensor da moral e dos bons costumes manteve sete anos escondida uma relação amorosa que o levou ao divórcio quando eram públicas as virtudes e privado o adultério.

A relação ter-se-ia mantido privada se o presidente do Banco Mundial, num acto de nepotismo, não tivesse elevado para níveis faraónicos a remuneração da sua namorada à custa do banco de cuja idoneidade ele era o principal garante.

PW está de joelhos e vai acabar de rastos. Os pregadores da moral e arautos da defesa da família são os que menos controlam as hormonas, a decência e a honra.

Dificilmente Bush pode segurar o amigo quando o seu próprio prestígio é baixo e o mundo anseia pela sua saída.

Ambos sairão de rastos.

Comentários

e-pá! disse…
Já rastejou para a sarjeta...
Anónimo disse…
E a "outra" até nem era grande coisa !
Anónimo disse…
Em portugal era promovido a ministro!!!

Mensagens populares deste blogue

Divagando sobre barretes e 'experiências'…

26 de agosto – efemérides