Um caso de política ou de polícia?

Carmona contra Carmona

Carmona entra em contradição

«Quando era ministro das Obras Públicas Carmona Rodrigues definiu o traçado do TGV. Um traçado que agora ‘inviabilizou’ na qualidade de presidente da Câmara, autorizando um empreendimento de 1133 fogos em Lisboa, no local onde passa a linha do comboio de alta velocidade

Carmona Rodrigues, enquanto ministro das Obras Públicas do Governo de Durão Barroso, e Gabriela Seara, então sua chefe de gabinete, decidiram em Julho de 2004 o corredor Chelas/Barreiro como a melhor opção para a construção da 3.ª travessia sobre o Tejo, enquadrada no projecto do TGV (linha Lisboa/Barreiro/Vendas Novas-Badajoz).

Foi para este mesmo corredor que Gabriela Seara, hoje vereadora do Urbanismo na Câmara de Lisboa, fez aprovar na semana passada, com o voto de qualidade do presidente Carmona, um projecto de loteamento».

Comentários

Anónimo disse…
isso é pra dar uma ganda indemnização!!!
assim vale a pena pagar impostos!
Anónimo disse…
Mas qual TGV. Então mas ainda acreditam em balelas.

Quem não tem cu não aguenta modas.

Assim está Portugal e o famigerado TGV.
Anónimo disse…
Nem um caso de política nem um caso de polícia...
Um caso para a PGR investigar:
a) por gestão danosa de dinheiros públicos;
b) por, eventual, favorecimento a terceiros.

Dr. Pinto Monteiro, mãos à obra!
Anónimo disse…
e-pá:

A decisão parece ser legal. Os municípios andam em roda livre.

Basta ver o que se passa com os autarcas acusados de crimes graves e que se mantêm à frente das Câmaras respectivas.
Anónimo disse…
Carmona tem um estilo:
O dos governantes causa do atrazo do rectângulo.
Um enxame que tem devorado os orçamentos do Estado/Autarquias.
Uma mistura pessoal de rasca com esperteza baixa.
Uma decisão destas,legal?
Se assim é,então não vale mesmo a pena esperar por melhoras.
BM
Anónimo disse…
Interessa saber um "pequeno" pormenor:

Se for necessário (como parece) impedir a construção da urbanização aprovada, a indemnização que o promotor imobiliário exigirá (anunciada em 60 milhões de euros) será paga por quem?

Penso que saírá da erário público. Portanto, pagaremos todos.

Este é um caso típico daqueles que acabam no Tribunal, depois de recursos sobre recursos, etc.
O Estado não deve ser um "verbo de encher" - tem o dever de acautelar os seus interesses.
Penso que falta apurar muita coisa. É preciso pôr os assessores jurídicos, principescamente pagos, a trabalhar.
E, apurar se:
1º.) o dito loteamento, foi negligentemente aprovado;
2º.) está na rota de uma sobrevalorização artificial desses terrenos;
3º.) é um caso de "enriquecimento sem causa".

A haver dolo ou tráfico de influências por parte do promotor, só ou em conluio com a Câmara, não haverá lugar a qualquer indemnização e, o processo, deverá seguir oa tramites criminais.

A verificar-se negligência, por parte da Câmara de Lisboa, deveria ser a edilidade a arrecadar com os custos de indemnização. Seria mais um encargo a suportar pela ultra-endividada CML. Poderia trazer-lhe algum "tininho". Primeiro, na gestão dos dinheiros públicos e, depois, na contenção das constantes especulações dos terrenos urbanos por parte dos chamados "promotores imobiliários".

Diz o povo: "quem não tem dinheiro não tem vícios".
Acrescento eu: nem se faz passar por "distraído" ...
Anónimo disse…
Isto é tudo uma grande treta.

As Câmaras têm como principal função gerir o seu território. E quando decidem fazem-no, em principio, com conhecimento de causa. Concreto.

Só que, depois, aparecem os projectos decididos pelo governo central, muitas vezes sem o conhecimento das autarquias, que colidem com factos e projectos já anteriormente tratados ao nível local.

E isto acontece, permanentemente, em todo o País.

Agora pergunto: Pára-se o País, à espera da implementação dos projectos muitas vezes hipotéticos do governo central? E este não tem nenhumas responsabilidades quando avança e recua, ao sabor dos interesses partidários e das conjunturas?

A Democracia e o seu exercício não pode ser uma palavra vã. Tem que ter dois sentidos: para cima e para baixo. Só de cima para baixo chama-se outra coisa...

SSM
Anónimo disse…
Anónimo de Sáb Dez 02, 05:39:42 PM

Classificar o projecto do TGV como hipotético é distorcer a questão.
A questão do TGV vem de longe - penso até que seja uma exigência europeia - e Carmona Rodrigues no governo Barroso, teve especiais responsabilidades na sua gestão.
Este é o quadro real. Carmona Rodrigues, no meu entendimento, não pode alegar desconhecimento dos factos. E, se agora, o invoca é porque pretende esconder algo.
A minha curiosidade é saber o quê.

Independentemente, disto, há manifesta incúria por parte do governo. Todos os municípios enquadrados pelo projecto TGV deveriam desde há muito conhecer as suas condicionantes. Na gestão do território os interesses nacionais têm de sobrepor-se aos locais. Senão o País transforma-se numa manta de retalhos.
Anónimo disse…
Este Carmona é um bacoco corrupto!
Anónimo disse…
Pura inaptidão.
Um mediano jogador de ruggby (!!!).

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