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Finalmente, a paz… e havia petróleo no Beato!

Acabaram os problemas! O SNS já está bem, as urgências normalizadas, e não faltam vagas nos hospitais ou obstetras às crianças que temiam nascer sob asfixia socialista. As Forças de Segurança vão ter os aumentos e os professores recuperar o tempo que Passos Coelho queria definitivamente perdido. A seguir, os militares do Exército, verão os seus vencimentos subir com os da GNR. Todas as carreiras estagnadas vão acelerar. Todos os impostos vão baixar e o PIB continuará a subir acima do da UE. Os Polícias, GNRs, procuradores, professores, médicos e, principalmente o PR viram os esforços coroados de êxito, êxito para que a PGR contribuiu. O PR, que interpreta os superiores interesses da Nação, farto de ser contrariado pelos eleitores, dissolveu a AR para lhes dar a oportunidade de votarem melhor, para não terem de repetir. A CAP, as Ordens, os empregadores, o Dr. Marques Mendes, o ADN, a D. Isabel Jonet, os Sindicatos dos Magistrados, os prestamistas e os bombeiros exultam.   A paz

Tragédia na Praça da República – crónica (3662 carateres)

Em 1938 Salazar e o Estado Novo garantiam à Pátria ordem e segurança. A Legião e a Mocidade Portuguesa eram, desde 1936, instrumentos de enquadramento ideológico e de defesa dos valores nacionalistas. O País vivia satisfeito com o homem que, segundo confidência posterior da freira Lúcia, vidente em Fátima, ao Cardeal Cerejeira, fora enviado pela Providência, desígnio que os hereges contestavam e os crentes repudiariam muitos anos depois. Por toda a Europa florescia o fascismo e os autóctones nutriam-se de propaganda e das tradições religiosas. Em S. Bento, Salazar imitava Mussolini, cuja fotografia exibia na secretária do seu gabinete, mas sem os arroubos folclóricos do ideólogo nas ruas. Os tambores da guerra rufavam e as cordas do nacionalismo vibravam em toda Europa. Em Portugal cultivava-se a fé, o analfabetismo e a miséria. Festas e procissões eram o divertimento que empolgava as massas.   No início de julho de 1938, Coimbra vivia o entusiasmo dos anos pares com a procissã

Marcelo - O PR

Os que conspiraram contra a democracia são agora os que, invocando a defesa, pedem ao PS uma oposição construtiva, isto é, a capitulação. Marcelo diz-se preocupado com o Chega, de cujo crescimento foi o principal responsável, mas a sua maior preocupação é ter a esquerda como única oposição e sentir que será julgado pelo golpe com que julgou afastá-la definitivamente. É um triste fim de mandato para quem destruindo a honra alheia acabou por destruir a sua. Quando um PM é levianamente acusado e demitido, não é a corrupção que se investiga, é o Estado de direito que fica refém e a democracia sequestrada. O País compreende que é preciso manter refém António Costa para que o clamor não se levante antes da posse de Luís Montenegro cujos resultados eleitorais precisaram de ser adicionados aos do CDS e PPM para ocultar a derrota do PSD, mas, depois disso, ou se diz de que é suspeito o ainda PM ou nunca mais se desvanece a suspeita da urdidura do golpe de Belém através da PGR. 
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                                                                                                                              Cartune de Varella
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                                                                                                                                    Cartune de Varella
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                                                                                                                  Cartune de Varella
  Perdoar a quem nos agride Por Onofre Varela “A quem te bater na face direita, dá-lhe também a esquerda” ( Mateus, 5: 39-42 ). Esta frase evangélica foi escrita num tempo em que a lei era “Olho por olho e dente por dente”. Convenhamos que a moral contida em Mateus é bastante mais positiva e pacífica do que o conflito que emerge da frase que então fazia lei e mandava tirar os olhos a quem cegasse alguém. As frases moralistas que podem ser encontradas nos Evangelhos têm de ser entendidas à luz do tempo em que foram registadas e das razões que as motivaram. Dois mil anos depois de Jesus Cristo (JC), as sociedades evoluíram, os Códigos Comportamentais também, e nós… bem… nós continuamos a ser os mesmos animais de sempre! A nossa mentalidade pouco mudou com o decorrer dos séculos! Em termos de Consciência, somos, hoje, os mesmos homens que escreveram a Bíblia e os Evangelhos. A técnica evoluiu; na escrita passamos das placas de barro para o papiro, do pergaminho para o papel e des

Miguel Sousa Tavares no Expresso de ontem

 Para quem não lê o Expresso e queira uma opinião corajosa e lúcida: (Miguel Sousa Tavares, no "Expresso") «E agora, Sr. Presidente, como é que nos tira desta embrulhada onde nos meteu? Como aqui escrevi há duas semanas, o rol de promessas eleitorais, associado à conjuntura internacional, torna Portugal ingovernável: ou porque não serão cumpridas e serão então cobradas nas ruas e nos serviços públicos, ou porque serão cumpridas e nos levarão à falência. Como era mais do que previsível, acordámos segunda-feira com um país ingovernável. Era previsível para qualquer um, mas especialmente para alguém como Marcelo Rebelo de Sousa, que passou uma vida inteira a acumular fama e proveito como imbatível leitor e construtor de cenários políticos, capaz de ler nos astros o que o comum dos mortais ainda não tinha descortinado na parede em frente. Deixemo-nos, pois, de meias-palavras: Marcelo não tem desculpa. Estamos como estamos porque ele assim o quis. No “Público”, e na esteira

IUC – obrigado, Dr. Luís Montenegro. Desculpe,

Quero penitenciar-me do injusto combate à direita, especialmente ao Dr. Montenegro que o pai do Dr. Nuno, à falta de Moedas, vai impor patrioticamente ao País. Depois do subsídio de Paulo Portas, como antigo combatente, já sou devedor de novo benefício. Recebi hoje o aviso de pagamento do Clio-2002: 39,95 €. O PS queria cobrar 64, 45€. O PSD pode reduzir-me a pensão, mas não me aumenta o IUC, bárbaro aumento de mais de 60%. 25 € já cá cantam . Desde os tempos do Dr. Portas que não era tão beneficiado, então com 120 € anuais por ter andado a defender a pátria do Estado Novo, do Minho a Timor, e de onde o atual PR se livrou porque tinha um pai que podia protegê-lo. Os 25 euros do Clio de 2002, de que não vou desfazer-me, sobretudo agora que o PSD, o IL, o Chega e o ressuscitado CDS serão os guardiões da Pátria que o Dr. Marcelo lhes entregou, manter-se-ão pelos anos que ainda houver. A justiça social e a proteção dos cidadãos com maior vulnerabilidade económica, foram os motivos

Marcelo – Vencedor das eleições

Marcelo não foi o primeiro PR a tentar derrubar um governo, foi o primeiro a conseguir. Cavaco fracassou vergonhosamente com a invenção das escutas e arrastou consigo o chefe da Cassa Civil, Fernando Lima, e o desqualificado José Manuel Fernandes. Marcelo, agora, interpreta a CRP a seu belo prazer.

A opinião de Vital Moreira

  SEXTA-FEIRA, 15 DE MARÇO DE 2024 Eleições parlamentares 2024 (42): A invenção do Presidente Publicado por  Vital Moreira 1.  Este anúncio de que MRS  considera ao número de  «deputados da AD e não somente do PSD»  para efeitos de formação do Governo , confirma o deliberado viés presidencial neste processo, para favorecer o PSD,  que denunciei anteriormente .  Depois de ter efetuado indevidamente as audiências antes de conhecida a composição da AR (que depende dos quatro deputados do exterior, ainda por apurar), incluindo nelas as coligações, que não deviam entrar neste processo, o Presidente prepara-se para considerar na escolha do novo PM o número de deputados eleitos nas listas da AD (e também da coligação PSD+CDS na Madeira, que não integrou a AD), onde se contam dois deputados do CDS, mesmo depois de ela estar extinta.  Ora,  constitucionalmente não há "deputados da AD", mas somente deputados do PSD e do CDS eleitos nas listas da AD, tal como propostos por ambos os part

Eleições na Rússia - Para memória futura

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Este é o candidato do Partido Comunista, um dos líderes partidários que concorrem contra Putin.

Audiências aos partidos

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À razão de 1 por dia, para render nas notícias, o PR recebe num dia um partido, no outro uma coligação, mas esquece no Continente o CDS e no círculo da Madeira a coligação PSD/CDS. Reina a desorientação e a balbúrdia já se nota onde devia ter-se defendido a estabilidade política e o regular funcionamento das instituições.

Greve dos jornalistas

Não podemos transferir para os jornalistas as nossas frustrações políticas, mas exigir aos donos dos media que respeitem a sua independência. Uma informação sem mediação jornalística é uma tragédia para a democracia. A solidariedade com os jornalistas em greve é uma exigência democrática.

O golpe de 7 de novembro continua, agora nos media

 Hoje, no Público, o jornalista Manuel Carvalho diz que «a esquerda não se pode desobrigar de esforços para evitar que Montenegro caia no abraço do Chega», isto é, pede a capitulação do PS. Os que mais atacaram o PS são os que agora mais lhe pedem para não deixar cair o PSD nos braços do Chega, não porque detestem o Chega, mas porque gostariam de ter no futuro a disputa eleitoral entre o PSD e os seus apêndices e a extrema-direita.

Dentro da desgraça, há sempre alguém que nos faz rir

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De que é suspeito António Costa?

Teve a dignidade que falta aos que se conluiaram para o afastar, PR e PGR, mas ao manterem o silêncio provam que não pretendem combater a corrupção, mas servir-se dela para afastar os adversários políticos. O maquiavélico PR é implacável e cínico. De outro modo já teria demitido a PGR. Esta, com o seu silêncio, prova a cumplicidade no golpe contra o PM.

Um cartoon fabuloso de Rui Pimental

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  Previsão da próxima AR com uma bancada de 48 vândalos.

A decisão de um constitucionalista não praticante

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  UM PR PERIGOSO