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A mostrar mensagens de setembro, 2012

ANTÓNIO BORGES e a divinatória pulhice economicista apregoada como ‘inteligente’…

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As declarações de António Borges (conselheiro governamental para as privatizações), no Fórum Empresarial do Algarve, tiveram a qualidade de agitar o terrível espantalho que tem ensombrado o apregoado ajustamento económico e social a que o País está sujeito.  Por outro lado, mostraram como o actual Governo é um saco sem fundo de 'erros de casting' . Considerar que a transferência de capital dos trabalhadores para as empresas como uma medida ' inteligente' é, no actual contexto económico, uma atitude de puro ‘ infantilismo neoliberal ’, experimentalista, vendida com inovadora e salvadora em aparente 'terra de cegos' . Socialmente - uma vertente em que Borges não passará de um ‘ petulante ’ analfabeto - deverá ser entendida como provocatória e, pior, capaz de despoletar o caos. O senhor professor de economia veio (mais uma vez) a terreiro em confrangedor contra ciclo político. A sua encarniçada defesa das alterações da TSU é, acima de tudo, reveladora

T.S.U. - UM EMBUSTE DA DIREITA ? (II)

No dia 16 deste mês publiquei neste blogue um artigo, com o título deste, em que me interrogava se as aberrantes alterações à T.S.U. então propostas pelo governo juntamente com uma panóplia de outras medidas de austeridade altamente gravosas não seriam uma manobra de diversão para desviar as atenções dessas outras medidas. Registei que toda a gente se concentrou nessas alterações e as condenou, e vaticinei que, perante o clamor geral e a intervenção do Presidente da República, o governo acabaria por recuar nas alterações em causa, mas depois de ter conseguido com isso fazer esquecer as outras medidas. Terminava assim: "Toda essa “boa gente” vai ficar bem na fotografia. Os capitalistas porque pareceram amigos dos seus “colaboradores”. Cavaco porque apareceu como “salvador do povo”. E o governo porque pareceu “ouvir a voz da razão” e emendar o seu erro. Passos poderia até aproveitar para fazer uma remodelação ministerial. Entretanto, quase toda a gente se esqueceu das outras

Rapto de crianças no franquismo

Espanhola encontra filha roubada há 31 anos Documentação de María, nascida em 1981 na maternidade madrilenha de Santa Cristina, cita o nome da irmã Maria Gómez Valbuena, freira espanhola acusada por rapto de bebés durante a ditadura de Franco. Freira María Gómez Valbuena é a principal suspeita neste caso e ainda no rapto de outra menina nascida na mesma maternidade (Susana Vera/Reuters). Aos milhares de bebés roubados a famílias pobres e vendidos a famílias ricas por freiras espanholas durante o franquismo, junta-se agora o nome de María, nascida em fevereiro de 1981 em Madrid. Mãe biológica e filha, que preferem continuar no anonimato, reencontraram-se recentemente em Espanha, depois de um processo legal iniciado há um ano.

Uma postura que pode incendiar o País...

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Estado concedeu mil milhões em benefícios fiscais a 40 empresas… link Em tempos de dura austeridade os cidadãos não mereciam uma explicação detalhada e as justificações destes ‘ perdões ’ fiscais? O que se passa com a (na) Zona Franca da Madeira ? Porque razão empresas como PT Ventures (do grupo PT), Portucel , BPI , Autoeuropa , PT , Celbi , Lactogal , BCP , etc., foram beneficiárias de perdões fiscais? Apostila: Intrigante é o valor destes perdões (1370 milhões de euros) ser equivalente às receitas arrecadadas pelo Estado com o corte generalizado de metade do subsídio de Natal em 2011. - Que tipo de ‘ transferências ’ anda este Governo a promover?

O texto que incendiou Espanha

Um canhão pelo cú Se percebemos bem - e não é fácil, porque somos um bocado tontos -, a economia financeira é a economia real do senhor feudal sobre o servo, do amo sobre o escravo, da metrópole sobre a colónia, do capitalista manchesteriano sobre o trabalhador explorado. A economia financeira é o inimigo da classe da economia real, com a qual brinca como um porco ocidental com corpo de criança num bordel asiático. Esse porco filho da puta pode, por exemplo, fazer com que a tua produção de trigo se valorize ou desvalorize dois anos antes de sequer ser semeada. Na verdade, pode comprar-te, sem que tu saibas da operação, uma colheita inexistente e vendê-la a um terceiro, que a venderá a um quarto e este a um quinto, e pode conseguir, de acordo com os seus interesses, que durante esse processo delirante o preço desse trigo quimérico dispare ou se afunde sem que tu ganhes mais caso suba, apesar de te deixar na merda se descer. Se o preço baixar demasiado, talvez não te compense seme

Humor contra a intolerância

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O presente que nos ameaça e o futuro que nos espera

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Enquanto a Grécia se transforma no mausoléu da cultura que pôs a Europa na vanguarda da civilização e a Espanha se desagrega com esperada violência, Portugal dissolve-se na espiral recessiva que alimenta o medo e a depressão coletiva. A prosperidade, o bem-estar, a solidariedade e a paz que a Europa construiu, depois da guerra de 1939/45, parece estar à beira do abismo e à espera do último empurrão que os agiotas aguardam. Eram outros os fundadores da União Europeia, outros os sentimentos que os animaram, diferentes os objetivos que prosseguiram no auspicioso caminho percorrido. Hoje, é um corpo sem cabeça a agonizar antes da autópsia do cadáver. Quem desconhece a História da Europa não imagina do que são capazes os povos que a formam. Quando a herança do Iluminismo já parece ofuscada pelas trevas medievais e os valores da Revolução Francesa pelo espírito das Cruzadas, a fraternidade dá lugar ao egoísmo, a igualdade à luta de classes e a liberdade é ameaçada por novas ditadura

Só enquanto Paulo Portas estiver no Governo

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Passos Coelho também chegou a primeiro-ministro

Mitt Romney, ao propor janelas de abrir para os aviões, tornou-se alvo do ridículo. Contrariamente ao que pensam muitos analistas, não penso que isso o prejudique. Poderá ser visto como criativo. Geoge W. Bush também estava convencido de que o Antigo Testamento tinha sido ditado por Deus, em inglês, e, nem por isso, deixou de ser presidente.

O patriotismo mora ao lado

Não param as malfeitorias que atingiram em cheio funcionários públicos, reformados e, sobretudo, os desempregados, alargadas em 2013 a empregados das empresas privadas, enquanto grandes fortunas ficam incólumes e vencimentos obscenos e sinecuras pagam favores dos que ajudaram a dupla Coelho/ Portas a chegar ao Governo. O OE 2013, divulgado em fatias, agravará as desigualdades, caras aos ultraliberais que veem em Milton Friedman o mago das finanças e têm pelas pessoas  o mesmo desprezo implacável, com o pretexto da salvação da pátria. Que raio de patriotismo o deles cujo modelo apenas foi tragicamente testado no Chile com as mortes que se conhecem. O patriotismo de que me orgulho é a paz e a liberdade que se respira em democracia e o progresso que se almeja na solidariedade entre portugueses. A Pátria que amo é o território que temos e as pessoas que são, muitas dispersas pelos quatro cantos do mundo. Não é a nostalgia de um passado de vergonha com Américo Tomás sob os holofote

Conselho de Estado II

...« 6) O Conselho de Estado foi informado da disponibilidade do Governo para, no quadro da concertação social, estudar alternativas à alteração da Taxa Social Única. 7) O Conselho de Estado foi igualmente informado de que foram ultrapassadas as dificuldades que poderiam afectar a solidez da coligação partidária que apoia o Governo». - Comunicado da PR no final do Conselho de Estado (31.09.2012) link . Nestas duas alíneas concentram-se os resultados objectivos de uma longa reunião (um dia de trabalho!) onde, certamente, terão sido discutidos outros assuntos. A ‘ cuidadosa ’ formulação encontrada para redigir um comunicado final consensual e asséptico  não consegue esconder inquietantes ambiguidades. Hoje, ( re )começa a concertação social. A rapidez dos desenvolvimentos e o anúncio da apresentação de medidas alternativas sugere que – desde sempre – existia um plano B para tentar equilibrar um orçamento descontrolado de cujo incumprimento o Governo é o único responsável.

CIGARRAS, FORMIGAS E FORMIGÕES

Os governantes que desgraçadamente continuam no poder, não contentes em espoliar os portugueses, especializaram-se em insultá-los. Já nos chamaram “piegas” e “esquizofrénicos”. Agora o brilhante intelectual Dr. Macedo, ministro da Administração Interna, recorreu à velha fábula da cigarra e da formiga para nos chamar preguiçosos e perdulários. Disse ele que há em Portugal muitas cigarras e poucas formigas. Tendo em conta o discurso a que o governo nos tem habituado, não é preciso grande esforço interpretativo para descobrir quem, no seu entender, são as cigarras: são os desempregados que nada fazem e recebem chorudos subsídios; os trabalhadores que recebem o salário mínimo e o desbaratam em opíparas comezainas e a comprar dispendiosos livros escolares para os filhos; os pensionistas que mal recebem os trezentos euros da reforma correm logo a desbaratá-los na farmácia; as velhinhas que persistem, apesar dos aumentos das taxas moderadoras, em ir aos hospitais tratar das suas doenças;

Velhos documentos

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Conselho de Estado...

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Conselho de Estado: Governo vai estudar alternativas à TSU… link Telegraficamente, esta notícia diz (quase) tudo sobre a actual situação política. Primeiro, manda  o Governo ‘ estudar ’. Um facto que transcende o momento presente. Desde há muito que os portugueses têm a noção que alguns membros do actual Governo não estudaram o suficiente. Serão mais adeptos das equivalências… São os ‘ relvistas ’. Outros cultivaram um processo de ‘estudo’ livresco, académico, confundindo a realidade com modelos plasmados em power point ou em folhas de Excel . São os ‘ gasparistas ’. Depois, caiu o ‘ mito das alternativas ’. De facto, durante este ano e meio uma das ‘coisas’ que azucrinaram a cabeça dos cidadãos foi o plantel de medidas apresentadas como sem alternativas. Parece que, finalmente, abriu-se a porta das alternâncias. Esperemos que não seja do ‘ alterne ’… Enfim, o Conselho de Estado de ontem, terá sido o intermezzo democrático possível. Todos sabemos que não foi

A censura está de volta envolta em pobreza

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A esquizofrenia censória do Doutor Miguel Relvas, visando o controlo e intimidação da comunicação social, vislumbra cabalas contra o precário e funesto primeiro-ministro. O fiscal da liberdade de expressão ameaça os jornalistas dos jornais privados e dos órgãos que tutela. Com a obsessão de limitar a independência dos operadores públicos, deseja eliminar os operadores públicos. Urge impor limites ao poder discricionários do ministro da tutela. A vocação censória do atual Governo promete revolucionar o audiovisual em Portugal e regressar ao exame prévio, sem os métodos obsoletos dos monsenhores e dos coronéis da ditadura. Basta entregarem todos os meios de comunicação social ao capital privado. A continuidade do Doutor Relvas no cargo revela que não é um epifenómenos deste Executivo sem rumo, projeto ou capacidade para governar. Sonhou destruir o serviço público de comunicação social para que o Governo, à míngua de capacidade, gozasse de impunidade mas, depois das últimas manif

Ele já era o Padrinho

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A ‘crise’ segue dentro de momentos….

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PSD e CDS criam grupo de acompanhamento da coligação… link Sem evidenciar capacidades para encontrar uma saída política que esclareça e resolva a crise no seio da coligação governamental os dois partidos que a integram continuam em ‘ conferências de reconciliação ’. O significado imediato do tal ‘grupo de acompanhamento’ é de que a querela está para durar (até a queda do Governo?). Ou só para ' lavar '. De facto, interpretando o comunicado emitido ontem após a reunião das (decapitadas!) delegações do CDS e PSD, verificamos que – se acaso fosse ainda possível juntar os cacos - nada de fundamental foi ultrapassado. A reunião de ontem mostra, também, que mantendo-se profundas as clivagens e não sendo possível a ambos os líderes partidários 'salvarem a face',  os dois partidos que se coligaram para governar resolveram iniciar uma fuga em frente: em direcção às eleições autárquicas. Isto é, sob os escombros de uma desavença doméstica – com graves e inevitáveis r

Opiniões Religiosas

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Touros de morte (Crónica)

A legalização dos touros de morte, há dez anos, inundou de felicidade o meu coração. Julguei as mais nobres tradições lusitanas definitivamente condenadas à clandestinidade ou abolidas. Os autos de fé, a escravatura, a pena de morte, a monarquia absoluta e outras divertidas formas de tortura são meras recordações que inebriam a alma de quem fez a primeira comunhão vestido de cruzado, mas cuja reabilitação se afigurava cada vez mais remota. Acontece que a esbulho fiscal, a dívida soberana e a depressão coletiva conhecem agora o seu apogeu mas não têm o encanto das outras tradições que se perderam. São apenas bálsamo na ferida da memória. Num país onde a lapidação de mulheres adúlteras como espetáculo público e a excisão do clitóris como divertimento familiar não vingaram, valeram-nos os touros de morte desse Verão do nosso contentamento. É verdade que as pessoas que serram os cornos aos touros não gostariam que lhes fizessem o mesmo, mas os forcados empolgam-me sempre. A exibição da

O REGABOFE

A direita neoliberal e germanófila não se cansa de repetir ad nauseam a estafada ideia de que os portugueses “viviam acima das suas possibilidades”. É certo que muita gente se deixou embalar pelo canto da sereia dos bancos e dos grandes empórios comerciais que procuravam a todo o custo impingir os seus produtos e embarcou na via do crédito fácil sem fazer contas. Com isso se endividou, depois de engrossar generosamente os lucros desses mesmos bancos e empórios, cujos interesses a referida direita – agora tão “ajuizada”- representa e defende. Mas a maior parte das pessoas a que a mesma direita se refere vivia acima das suas possibilidades por uma única e simples razão: é que as suas possibilidades estavam muito abaixo das suas elementares necessidades. Seria pois missão de qualquer político decente – sobretudo dos que se arrogam o título de “social-democratas” – procurar aumentar essas “possibilidades”, de modo a adequá-las às necessidades. Porém o que a direita faz para “corrigir

Beco sem saída

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Momento de Poesia

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Não sei o que te diga… Não sei o que te diga nesta  vertigem do instante em que me falas do espasmo da tua voz dorida e do espanto do teu olhar magoado… Não sei o que te diga da saudade vertida na minha memória distante quando recordo aquele fulgurante instante do beijo ardente perdido na despedida… Não sei o que te diga nem te digo o que sinto e penso quando dizes ouvir os gritos do meu silêncio ou que o meu nome ainda esteja escrito na porta da casa em que tu habitas… Não sei o que te diga nem entendo o que procuro quando me entrego à profecia dos oráculos para saber quanto tempo será preciso para que o amor que me dedicas seja a luz do meu caminho e o afago do meu tormento… Alexandre de Castro Lisboa, Setembro de 2012

O que me irrita neste Governo

Não me pronuncio agora sobre a bondade das medidas económicas e sociais do atual governo nem sobre as alternativas possíveis. Arrelia-me, sobretudo, a sua postura. Irrita-me a satisfação com que os ministros anunciam a elevação dos impostos ou a subida dos transportes, a alegria que lhes dá a cobrança de portagens ou o aumento dos combustíveis, o orgulho que sentem na alienação do património ou na agilização dos despedimentos, em suma, na felicidade que ostentam pelas malfeitorias a que procedem. Vendo-os na televisão a exultarem por mais uma desgraça que anunciam, com culpas invariavelmente atribuídas ao governo anterior, vem-me sempre à memória a noviça que informou a madre superiora de ter sido violada, ouvindo desta a surpreendente recomendação de espremer um limão e beber rapidamente o sumo. Estupefacta a noviça ainda pergunta se a bebida evita a gravidez, ao que a madre responde que, pelo menos, evita o ar de felicidade. Esta coligação está a precisar de muito sumo. De limão

À espera de Godot…

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Os partidos andam efervescentes, desorientados e, todos, foram surpreendidos pela rapidez e profundidade da degradação política. Neste ano, dedicou-se muito tempo a questionar receitas financeiras, económicas e sociais, desguarnecendo a vertente política. É desta deriva que nasce a surpreza. Enquanto a coligação de direita se esfrangalha vítima de conflitos de interesses e de incompatibilidades políticas evidentes, o PS enumera princípios gerais democráticos e económicos tentando através deles ‘ cuidar ’ da coesão social.  Finalmente, o BE e o PCP apostam na oportunidade de apear o Governo e abruptamente interromper o ‘resgate’, já que tudo está a correr francamente mal. A ‘ coligação de Direita ’ envolveu-se em confrontos paroquiais sobre nuances neoliberalistas e, consequentemente, acabou por alienar o respeito dos portugueses. Muitos só ao fim de um ano desta governação compreenderam o ‘ projecto de mudança ’ que foi anunciado (e votado) em Junho de 2011. O PS acha q

O islão, a violência e a fé

A fúria que ataca os crentes de uma religião não se distingue da que aflige o adepto de um clube de futebol ou o fanático de um partido político. Cada religião considera falsa todas as outras e falso qualquer outro deus que não seja o seu – e certamente todas têm razão –, o que faz de qualquer crente um ateu em relação à religião dos outros. Aliás, o ateu só considera falsos mais uma religião e mais um deus. No fundo, todos somos ateus. Nas sociedades democráticas não há razão para persistir um crime tão anacrónico como a blasfémia. Era pior – e mantém-se em sociedades teocráticas –, a apostasia. Hoje é um direito inalienável, tão respeitável como as crenças, as descrença ou as anti-crenças. A liberdade de expressão é um valor maior do que as idiossincrasias pessoais ou coletivas. A civilização árabe é uma civilização fracassada e o Islão, uma cópia grosseira do cristianismo, é o lenitivo de povos desesperados e submetidos à violência tribal. Com o seu primarismo, exerce

Sondagens

A onda de descontamento com o Governo que varreu o país nas últimas semanas tem agora uma expressão numérica clara. Se as eleições fossem hoje, o PSD não iria além dos 24%, segundo uma Sondagem da Universidade Católica elaborada para o JN. No anterior barómetro realizado pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião daquela universidade, em junho de 2012, o PSD contava com 36% dos votos do eleitorado .

A liberdade é um bem maior

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O patrão já recuou, falta obedecer o empregado

Ângelo Correia, histórico do PSD e politicamente próximo do primeiro-ministro, recomenda a Passos Coelho que recue na questão da Taxa Social Única (TSU) .

As isenções fiscais da Igreja católica são imorais

Nesse momento em que a Europa passa por uma das piores crises financeiras de sua história, e os cidadãos são obrigados a pagar impostos pesados, os olhos de alguns governos passaram a visar uma instituiçãoque passou incólume pelos momentos económicos mais difíceis da história: aIgreja Católica .

Passos Coelho no Gólgota

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Só se esqueceram das cruzes

Para mais tarde recordar

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Congresso Democrático das Alternativas

Como pode contribuir para o sucesso do Congresso 1. Envie um email ou contacte pessoalmente aqueles que possam rever-se nos propósitos da iniciativa, convidando-os à subscrição da Convocatória (o que pode ser feito em  http://subscrever.congressoalternativas.org ) e à participação no processo de construção do Congresso. 2. Divulgue o Congresso, o seu sítio web ( http://www.congressoalternativas.org/ )  e a página do facebook ( http://www.facebook.com/pages/Congresso-Democratico-das-Alternativas/320693794685218 ) junto dos teus contactos e redes sociais (via email, blogs, Facebook, Twitter, etc.). 3. Imprima cópias da Convocatória (que enviamos em anexo), do cartaz e do folheto do Congresso (disponíveis aqui  http://www.congressoalternativas.org/p/materiais.html ), colocando-os nos seus locais de trabalho e convívio, e distribuindo-os em todas as situações que lhe pareçam adequadas. 4. Contribua para a elaboração do Projecto de Declaração do Congresso, enviando textos d

Paulo Portas – o silêncio de um refinado hipócrita

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As grandiosas manifestações de ontem foram mérito do Governo e não dos partidos que as apoiaram. A TSU foi a gota de água que fez transbordar o copo da revolta. A pulhice de transferir diretamente dos trabalhadores para os patrões 5,5% dos seus cada vez mais parcos recursos, arrecadando 1,5% para trocos que compensem a incompetência deste Governo, foi uma decisão de Passos Coelho e Gaspar acordada com Paulo Portas. Coube ao infeliz Passos Coelho anunciar a péssima decisão, da pior maneira, no pior momento, com um único lampejo de inteligência e sinceridade: anunciar que a medida não podia ter sido tomada sem a anuência do partido da coligação cujo líder se fingia morto. Paulo Portas, depois de colocar os seus sequazes no aparelho de Estado e de conseguir uma influência desproporcionada, preparava-se para queimar o PSD na esperança de que o crime compensasse o CDS em futuras eleições. Julgava sair-se tão bem como saiu do caso Moderna, da Amostra, dos esquecimentos fiscais e

T.S.U. - UM EMBUSTE DA DIREITA?

A ideia de aumentar a taxa social única dos empregados para diminuir a dos patrões é de tal modo aberrante que começo a desconfiar que não passa de um estratagema da direita para enganar os incautos. Com efeito, além dessa intenção, Passos Coelho anunciou uma panóplia de medidas altamente gravosas para o povo português, principalmente para os trabalhadores, pensionistas e classe média. Tais medidas, mesmo sem mexidas na TSU, constituem só por si um “pacote” suficientemente intolerável para desencadear a revolta popular. Agora imaginemos que Passos Coelho, maquiavelicamente, para desviar as atenções dessas medidas, anunciou outra ainda mais inadmissível: justamente a relativa à TSU. Esta medida é de tal modo chocante que quase fez esquecer todas as outras. E é de tal modo primária (trata-se com efeito de, sem qualquer disfarce, roubar dinheiro aos trabalhadores para o oferecer diretamente aos patrões) que chega a parecer uma caricatura do capitalismo feita pelos seus detratores. Não é a

Mali - A sharia já é aplicada

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Vítima da vontade do Profeta misericordioso

Para começar um novo dia com um sorriso de esperança

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Cão, amigo, o Povo está contigo.

Notícia encomendada pelo Relvas ?

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Passos Coelho: penso, logo existo…

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A exuberante deputada Heloísa Apolónio a propósito da última entrevista de Passos Coelho na RTP 1 chamou a atenção para uma pequena frase (que passou ao lado dos comentários) denunciadora de laivos de autoritarismo que foi pronunciada sobre a ‘missão’ do primeiro-ministro. Coelho  dixit : " que foi escolhido para pensar pela sua cabeça ". link Já sabíamos - desde há muito - que Passos Coelho tinha rasgado o contrato eleitoral. Na verdade foi eleito com um programa e o seu papel é substancialmente diferente do que pensa. Compete-lhe executar o programa anunciado. Por isso é que muitas vezes o Governo é denominado como o ‘ Executivo ’. Esta aleivosia do primeiro-ministro é denunciadora de uma cultura democrática frágil e enviesada. Julga-se escolhido para levar a cabo um trabalho messiânico o que, antes de tudo, mostra a grande dificuldade em entender o seu papel. Para que não restem dúvidas os proclamados ‘ salvadores da pátria ’ raramente são eleitos (escolhidos para e

ÀS PRAÇAS, CIDADÃOS!

Realizam-se amanhã por todo o País manifestações de protesto contra a política antipopular e antipatriótica do governo. Pela parte que me toca, há perto de quarenta anos que não participo em manifestações de protesto. Participei em muitas, na minha já longínqua juventude, contra a ditadura de Salazar e de Caetano. Lembro-me particularmente de uma, na Praça da República, em que ao meu lado outro estudante foi baleado pela polícia de choque. Depois do 25 de Abril, porém, não voltei a sentir necessidade de protestar por essa forma. Mal eu sabia que agora, com provecta idade, voltaria a sentir-me no dever de saír à rua para protestar contra esta espécie de fascismo económico e social que estão a impor-nos. A Pátria está a ser vendida. O povo está a ser espoliado de tudo, desde o pão à dignidade. A democracia está em perigo. É preciso gritar bem alto: BASTA! É preciso demonstrar aos esbulhadores que a nossa por eles tão gabada "paciência" se esgotou! Em Coimbra a manifestação terá

A autópsia de um desastre anunciado

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Tudo o que podia correr mal, correu efetivamente mal, e da pior maneira, ao líder que o PSD elegeu para ser transitório e, por vicissitudes do calendário eleitoral, se tornou PM. Medíocre na gramática e perdido nas funções, sem uma ideia consistente ou um dossiê estudado, Passos Coelho suicidou-se em direto no canal público e perdeu por inépcia  a legitimidade que as urnas lhe deram. Sem um módico de discernimento. Sem noção das responsabilidades. Sem um projeto mobilizador ou uma desculpa aceitável. Tropeçou nas respostas e nem as perguntas percebeu. Teve oportunidade para recuar no esbulho de 7% aos trabalhadores que nem os patrões lhe agradecem. Deu cobertura aos que apostaram fazer de Portugal um laboratório de experiências perigosas e, obstinado, persiste no erro como um drogado no pó que inala. A vocação helénica, não na cultura milenar mas no descalabro recente, foi a constante de uma penosa entrevista em que não se deu conta da tortura a que foi submetido e do t

EM ÚLTIMO CASO...

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Portugal: o ‘estado de sítio’…

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A centralidade da luta política que influencia decisões no seio da UE decorre no âmbito financeiro e monetário. Melhor dizendo: para tomar pulso ao ‘ ambiente ’ europeu (relativo a hegemonias políticas, económicas e financeiras) devemos olhar e interpretar a recente tomada de posição do BCE relativa à compra de dívida nos mercados secundários.  E o primeiro sinal é que a Alemanha saiu deste embate fragilizada. Países habitualmente seus aliados na condenação e vitimização do países do Sul, como têm sido a Áustria, Holanda, Finlândia, abandonaram a sua velha e puritana filosofia luterana, que tem sido abusivamente utilizada para incentivar recriminações aos excessos perdulários dos povos europeus periféricos, isolando-a. A crise na Zona Euro começou a alterar alguns dos equilíbrios políticos estabelecidos. Embora a Alemanha mantenha uma enorme supremacia política e económica no quadro europeu, dificilmente consegue gerar consensos neste espaço. O seu isolamento é público e notório

A Pátria, a economia e o equivalente a um Governo

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Andava a Pátria em profunda depressão, com a economia e afundar-se, os fogos a lavrarem, o desemprego a alastrar e a miséria a generalizar-se, quando o primeiro-ministro, rudimentar na gramática e vazio nas ideias, veio anunciar com pompa, perante a incredulidade dos autóctones, mais umas tantas tropelias. Soube-se que o esbulho fiscal generalizado, o confisco dos subsídios aos pensionistas e funcionários públicos e a volatilização dos benefícios fiscais não foram suficientes para conter o défice, mas sobejaram para estimular o desemprego, lançar o medo e destruir o tecido económico. O ministro das Finanças, com recursos académicos de sobra e míngua de conhecimentos da economia real, já reconheceu que a meta dos 4,5% do défice era uma mentira, para eludir os nativos, e que as promessas se baseavam na fé e não na ciência, sem ter em conta a conjuntura externa e as condições do País. Não há uma módico de humildade nem um pingo de humanidade nesta escalada contra a Constituição,

A Igreja só obedece ao Vaticano

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As últimas eleições…

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Factos & documentos

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Documento cedido pelo investigador  M. P. Maça

9/11

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Chile. A evocação de um crime

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Faz hoje 39 anos, um obscuro general derrubou o Presidente eleito do Chile, Salvador Allende, e deu início a uma longa e sinistra ditadura que permanece como paradigma da crueldade, do arbítrio e da barbárie. Em homenagem aos muitos milhares de desaparecidos, torturados, presos e assassinados o MR50 publica a foto do frio torcionário Augusto Pinochet. Para que não se esqueçam os algozes.

EUA - Onze anos após o 11 de setembro

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«O nosso primeiro inimigo não é Bin Laden nem Al Zarqawi, mas o Corão, o livro que os intoxicou». (Oriana Fallaci, jornalista italiana). Há onze anos não foi agredida apenas a América, a civilização foi posta à prova. O ódio religioso é a lepra que alastra e corrói a base dos sistemas democráticos e põe em risco a civilização.

Mais - NÃO!. Tirem-me deste filme…

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Os garranos do neoliberalismo andam tresmalhados e à solta. Sexta-feira, dia 7, Passos Coelho anunciou um pacote de austeridade (a acrescer aos 'outros' já aplicados ao longo do seu primeiro ano de governação) cheio de mistificações. Disse: Que queria combater o desemprego com a redução da contribuição para Segurança Social das empresas; Que o acrescido esforço dos trabalhadores para a TSU era a alternativa (única, supõe-se) para ladear o acórdão do Tribunal Constitucional. À noite, sentou-se na secretária, lançou-se no facebook e derramou copiosas ' lágrimas de crocodilo '. As reacções políticas e sindicais só agora – passados 3 dias - começam a organizar-se e a aparecer à luz do dia pelo simples facto de que as ‘ soluções ’ anunciadas por Passos Coelho, feitas as contas, vão intensificar a espiral recessiva que já nos atinge, empurrando o País para o desastre. Para já, com a serôdia comunicação (terá sido dirigida à Troika?) hipotecou um dos vector

Reação de Toni às medidas de austeridade

http://www.sabado.pt//Multimedia/Videos/Visto-no-YouTube/Parodia-poe-Toni-a-reagir-a-medidas-de-Passos.aspx?id=514466

Rábula Dominical

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Marcelo Rebelo de Sousa: na homília de ontem voltou às parábolas. Efabulou sobre os mexilhões (...todos sabemos quem são!). Foi uma historieta menor, truncada e corrompida. Faltou explicar a questão do mar. Aquele que bate na rocha… link

PASSOS COELHO CONFESSA-SE CRIMINOSO

Ao deixar derrapar a execução orçamental, ao afundar a economia nacional e ao não cumprir os objetivos que se propôs, designadamente não atingindo a meta do défice (4,5%) com que se comprometeu, o Governo incorreu em responsabilidade criminal. Quem o disse não fui eu. Foi o próprio Dr. Passos Coelho, num discurso de que o "Correio da Manhã" de 6-11-2010 publicou os seguintes excertos: "Se nós temos um Orçamento e não o cumprimos, se dissemos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa também têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos e pelas suas acções" "Não podemos permitir que todos aqueles que estão nas empresas privadas ou que estão no Estado fixem objetivos e não os cumpram. Sempre que se falham os objectivos, sempre que a execução do Orçamento derrapa, sempre que arranjamos buracos financeiros onde devíamos estar a criar excedentes de poupança, aquilo que se passa é que